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Aline Ramos

Busca dos peões por prioridades está acabando com a 'Fazenda' lentamente

Reprodução / PlayPlus
Imagem: Reprodução / PlayPlus

Colunista do UOL

11/11/2020 11h13

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O telespectador de 'A Fazenda' deveria ir no Procon reclamar do programa morno que está recebendo. Marcos Mion promete fogo no feno sempre que pode, mas os peões parecem indispostos e com medo de se queimar.

Num jogo das cadeiras chato, os participantes têm buscado descobrir quais são as próprias prioridades e também as dos outros confinados. E a partir daí tentam avaliar quais são os riscos de ir para a roça e o que devem fazer para se proteger.

Não há nada de errado nisso, mas esse se tornou um problema porque virou praticamente o único assunto no programa. Ninguém aguenta mais a Jake discutindo sobre quais são as próprias prioridades no jogo.

Se eu tivesse tempo de sobra, faria a conta de quantas vezes a palavra "prioridade" foi repetida na última semana, mas aposto que foram exatas 987 vezes.

Outro problema dessa chatice é que como todos têm as próprias prioridades, ninguém entra em confronto com o outro por também ter as preferências dele. A Fazenda se tornou um jogo de damas e cavalheiros, mas o que o público espera é que seja uma disputa de MMA.

Para resolver esse problema, a produção da Fazenda deveria acabar de vez com a dinâmica do 'resta um'. Foi ela que começou esse ranking das prioridades. Para o bom andamento do jogo, os peões precisam tomar decisões no calor do momento. Foi isso que salvou a formação da roça dessa semana.

Na verdade, seria bom que repensassem todo o esquema de formação da roça. Os únicos incomodados seriam os peões, o que é ótimo. A Fazenda precisa de uma injeção de adrenalina.

Além de tudo isso, Mariano deve ser eliminado com urgência. O jogo vai melhorar muito se a Jake ficar livre para ser a vilã fria e calculista que mora dentro dela. Ela precisa ficar longe dessa prioridade. Para o bem de todos.