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França prolonga validade de documentos de estrangeiros por mais 3 meses

Diante da Torre Eiffel, França tem ruas vazias durante pandemia de coronavírus - Marc Piasecki/Getty Images
Diante da Torre Eiffel, França tem ruas vazias durante pandemia de coronavírus Imagem: Marc Piasecki/Getty Images

Da RFI

24/04/2020 14h42

A validade dos documentos e autorizações de residência para estrangeiros, prorrogada pela primeira vez em março por três meses, foi prorrogada por mais um trimestre, ou seja, vai durar seis meses no total além da data, devido ao "contexto sanitário", anunciou nesta sexta-feira (24) o Ministério do Interior da França.

Os procedimentos para a renovação de documentos de residência de estrangeiros, que possibilitam o trabalho ou o acesso a direitos sociais na França, haviam se tornado impossíveis de serem realizados desde o início da quarentena, em todo o território, devido à epidemia do novo coronavírus.

"Dado o contexto sanitário, todas as autorizações de residência, recibos e vistos de longa duração que expiram entre 16 de março e 15 de maio de 2020, que já haviam sido prorrogados por 3 meses, são prorrogados por mais 3 meses, contabilizando uma extensão total de 6 meses", disse o Ministério do Interior da França em um comunicado oficial.

Tratam-se de vistos de longa duração, autorizações de residência, autorizações de residência provisórias e recibos de pedidos de autorização de residência. "A recepção dos solicitantes de permissão de residência nas prefeituras está suspensa no momento, então essa extensão é automática", disse o ministério.

Garantir os direitos dos estrangeiros na França

Durante os primeiros três meses de prorrogação, a central de polícia de Paris, órgão que administra os vistos e documentos de estrangeiros, disse que queria "garantir a presença no território de estrangeiros em uma situação regular e evitar qualquer questionamento dos direitos que o documento de residência lhes confere na França".

De acordo com os últimos dados disponíveis, foram emitidas 276.576 autorizações de residência em 2019, um aumento de 6,8% em um ano.

(Com informações da AFP)

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