Torta de liquidificador 2.0: receita com bacon e camarão dá água na boca
Ícone da cozinha prática, a torta de liquidificador é mão na roda pra quem está sem tempo. E essa receita, cedida a Nossa pela cozinheira Keterin Tiscoski, tem vantagens que vão além.
A aparência é do tipo que cria expectativas e as garfadas fazem a água na boca valer. Um dos motivos é a mistura inusitada do recheio: bacon, camarão, gengibre, abacaxi e páprica.
É prática, leve e tem uma combinação de sabores que explode na boca".
O processo começa com um refogado preparado numa panela só. Além dos ingredientes citados, leva tomate, cebola-roxa, salsinha e leite de coco.
Esse último, aliás, é o segredo da massa. "No recheio, ele dá cremosidade e confere uma pegada tailandesa. Na massa, acrescenta sabor adocicado e gordura".
Ovos, farinha, amido de milho, água, sal, parmesão e óleo de girassol também entram no liquidificador.
Para a montagem, a ideia é untar uma assadeira com azeite de oliva, colocar metade do líquido, espalhar o recheio e verter o restante da massa. Por fim, polvilhar queijo parmesão por cima sem dó.
Em tempo: quem não gosta de comer camarão — ou tem intolerância — pode seguir a receita da mesma forma substituindo o crustáceo por frango desfiado ou cogumelo.
Confira a receita completa clicando na imagem abaixo:
Tempero, I love you
A mãe de Katerin foi a sua primeira inspiração na cozinha. Ela ganhava a vida fazendo doces e pedia a ajuda da filha para abrir as forminhas, passar granulado nos brigadeiros e fazer outras atividades simples.
"É claro que eu ficava ao lado esperando para raspar a lata de leite condensado ou a panela de brigadeiro", conta a cozinheira, que atualmente vê as possibilidades dos salgados com mais empolgação do que a confeitaria.
"Desde pequena, eu gostava dos temperos. Eu adorava comer o kibe ainda cru para sentir o gosto e provava a massa da coxinha antes de frita".
A catarinense que nasceu em Criciúma e mora em Forquilhinha, no mesmo estado, tem ligação próxima com o Nordeste. A avó trouxe de lá a mão boa para ervas e especiarias.
Como o avô é japonês, a mesa do dia a dia ainda ganhava influência oriental com missô (pasta fermentada de soja) e curry. "Eu aprendi a cozinhar vendo minha mãe e avó".
O tempero e a pimenta são a minha marca registrada".
Antes de colocar tudo à prova no Instagram, Keterin fez faculdade de agronomia e trabalhou na área. "Foi importante como cozinheira por me ensinar sobre agricultura familiar e os alimentos sazonais da nossa região".
Desde 2018, a sua vida mudou de curso e finalmente encontrou de vez com as panelas. "Comecei postando fotos de alguns pratos que fazia para comer em família e muitas pessoas começaram a pedir receitas. Tinha vergonha, mas o feedback positivo me incentivou a continuar".
O jeitinho de quem não segue receita à risca por gostar de dar um toque autoral fez a sua comida extrapolar o mundo digital. "Hoje, sou chef de cozinha de um restaurante de comida contemporânea, desenvolvo receitas pra marcas parceiras, faço eventos particulares e estou criando um curso de culinária saudável".
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