Cruzeiros Disney saindo dos EUA exigirão prova de vacinação de passageiros

A Disney Cruise Line exigirá dos passageiros prova de que foram completamente vacinados para embarcar nos navios que saem dos Estados Unidos rumo às Bahamas no próximo mês, anunciou a companhia.

A partir de 3 de setembro, a Disney exigirá que todos os viajantes maiores de 12 anos apresentem certificado de terem sido imunizados com a segunda dose (ou dose única) de uma vacina reconhecida pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention, órgão federal de controle de doenças infectocontagiosas), ou seja, os imunizantes da Pfizer, Janssen e Moderna.

Relacionadas

Disney divulga detalhes de cruzeiro com restaurante Marvel e bar Star Wars

Novo navio da Disney oferece treinamento da Marvel e jantar com Frozen

EUA aumentam alerta para a covid-19 em navios de cruzeiro; risco é 'alto'

Inicialmente, exigência deverá valer até pelo menos até 1º de novembro. Crianças menores de 12 anos deverão apresentar um teste do tipo PCR negativo para a covid-19 colhido entre cinco dias e 24 horas antes do embarque. Um segundo teste será feito momentos antes da partida.

Esta é a primeira vez que a empresa exige a vacinação em seus cruzeiros que partem dos Estados Unidos. Anteriormente, americanos não vacinados poderiam embarcar, mas aqueles que apresentassem certificado de sua vacinação não precisavam ser testados. No entanto, o cenário era diferente em cruzeiros da empresa com embarque no Reino Unido: para navegar a partir da terra da rainha, a vacinação era exigida de todo passageiro maior de 18 anos.

A Disney retomou seus cruzeiros que partem da Flórida rumo à ilha privada da companhia, Castaway Cay, nas Bahamas, este mês, segundo a Travel and Leisure. No entanto, as ilhas agora exigem vacinação de todos os passageiros maiores de 12 anos para o desembarque local. A medida, no entanto, não se aplica à tripulação, crianças menores de 12 anos e pessoas que foram dispensadas da vacinação por razões médicas.

Viagens de navio são de 'alto risco', diz governo americano

A mudança também chega após o CDC aumentar o alerta para viagens de navio — que agora são classificadas como de alto risco já que a variante delta, que é altamente transmissível mesmo entre aqueles imunizados, preocupa as autoridades sanitárias americanas. O órgão pede a pessoas com comorbidades ou alta vulnerabilidade para o desenvolvimento da doença que evitem viajar neste tipo de embarcação mesmo que já tenham sido totalmente vacinadas.

Viajantes que decidam prosseguir com os planos de embarque devem ser testados para a covid-19 de um a três dias antes de subir a bordo e de três a cinco dias depois do retorno para casa, ainda segundo o CDC, tendo sido totalmente vacinadas (com duas doses ou uma vacina de dose única) ou não.

Passageiros que não foram completamente imunizados devem se submeter à quarentena de sete dias após o cruzeiro, mesmo que o resultado do exame para a covid-19 seja negativo após o desembarque. Caso o viajante não queira ser testado, ele deverá cumprir quarentena de 10 dias.

O órgão ainda reforça que todos devem usar máscaras dentro da embarcação para prevenir a propagação da doença.