Zeca Camargo ensina a fazer Tacacá Chique paraense em #BrasilCozinhaComigo

Separe tapioca, camarão, tucupi, jambu e todos os sabores do Pará. Em sua estreia no UOL e no Nossa, em co-produção com MOV, a produtora de vídeos do UOL, Zeca Camargo mostrou ao vivo como se faz um Tacacá Chique e espalhou seu #BrasilCozinhaComigo pelos quatro cantos do país.

Ao lado de Eliana Ferreira, o apresentador relembrou suas viagens ao estado do Norte, o Mercado-Ver-o-Peso em Belém e a maior data da região, o Círio de Nazaré.

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Eliana, boieira e cozinheira em Mercado-Ver-o-Peso, há 32 anos conta que faz peixe frito, pirarucu, camarão, sopa, dadinho de xapi, bolinho de filhote, mas que a receita apresentada neste domingo (5) é novidade — e um presente do chef Alessandro Oliveira, em Bragança (no Pará), para Eliana.

Sobrevivente da pandemia

"Todo dia estou no mercado, é minha essência", conta. Agora de volta à ativa, a cozinheira conta que passou maus bocados durante a pandemia e foi infectada pela covid-19, contagiando seu marido e sua bebê.

"Ficamos em quarentena, já estamos trabalhando e muito felizes em voltar. Foram dias muito difíceis", relembra. "A princípio eu não acreditava que ia chegar em mim, só acreditei quando chegou mesmo".

Receita de Tacacá Chique

Ingredientes

• Tapioca
• Tucupi
• Jambu (fresco de preferência)
• Açúcar demerara
• Camarão

Modo de preparo

Tire as folhas do jambu e salgue o camarão
Reduza o tucupi com chicória. Ferve, escorre, ferve novamente e encorpa com a tapioca.
Bate o jambu no liquidificador, leve ao fogo com açúcar demerara, para ficar como uma geleia.

Fazer a tapioca e cortar meio rústica.

Montagem: Tapioca, com uma base de tucupi, coloca a geleia de jambu
Coloque o camarão no palitinho e prenda na base.

Por que o Pará?

"Escolhi o Pará porque amo o estado e a cozinha é uma delícia e específica", diz Zeca, que teve ajuda de amigos para encontrar os ingredientes em São Paulo.

Durante a live, Zeca ainda revelou um convite especial de sua amiga, a cantora Fafá de Belém. Este ano, o apresentador será embaixador de uma varanda do , em outubro. Por conta da pandemia de coronavírus, a festa será virtual.

A paixão de Zeca pelo estado e pelo evento, data de pelo menos quatro anos. "Fiquei totalmente encantado quando vi", afirma.

A cerimônia começa sexta e tem toda a cerimônia de fé, mas a apoteose é no domingo de manhã, pessoas com muita fé, abraçadas na corda. "Quando fui a primeira vez, eu pirei. Já viajei o mundo todo e vi manifestações de fé diversas, mas nunca vi algo como o Círio de Nazaré", diz Zeca.

Fui mais anos, não ano passado, e veio uma tal de pandemia. E veio Fafá me salvar", comemora."Vamos de uma outra maneira, mas não menos forte".

Um passeio pelo Mercado Ver-o-Peso

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O Mercado Ver-o-Peso é uma imersão na cultura paraense e nas tradições amazônicas, por meio das frutas, especiarias e até um toque de magia

Divulgação/Agência Pará

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O lugar é tão relevante que, em 2008, ganhou o título de uma das Sete Maravilhas Brasileiras

Carlos Borges Moire

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Beth Cheirosinha é uma das figuras icônicas do Mercado. Ela comanda uma banca de misturas naturais para tratar desde gastrite a diabetes. Há até um viagra naturais da Amazônia.

Carlos Borges Moire

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Sua praia é artesanato? Não tem problema. O Ver-o-Peso tem um setor só para esse segmento, com cestos, bancos e itens decorativos.

Instagram/veropesodaculturaparaense

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Comer no Mercado é sinônimo de fatura. Há quiosques que servem desde o tradicional tacacá (foto) até camarão frito. Existem também iguarias como a cachaça de jambú, que deixa a língua dormente.

Getty Images/iStockphoto

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O Ver-o-Peso se estende por um complexo arquitetônico de 20 mil metros quadrados, com uam série de construções históricas, como o Mercado de Carne e de Peixe, a Doca de Embarcações, a Feira do Açaíe a Ladeira do Castelo.

Instagram/igorcordero

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Circulam pelo complexo 20 mil pessoas por dia, mas esse número se multiplica em datas como Semana Santa, Natal, Ano Novo e, principalmente, o Círio de Nazaré, a festa mais importante de Belém, em outubro.

Getty Images/iStockphoto

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O Mercado conta com 1.178 comerciantes cadastrados. Esse número, porém, chega a dobrar se contarmos os ajudantes desses trabalhadores.

Instagram/veropesodaculturaparaense

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Antes da pandemia, cerca de 100 toneladas de pescado desembarcavam por dia no setor chamado Pedra do Peixe, oriundas principalmente da região do Baixo Amazonas, da área costeira paraense e do Marajó.

Getty Images

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O nome do Mercado tem origem em 1625. No antigo Porto de Pirí, os portugueses instalaram um posto de fiscalização e tributos para a sede das capitanias. Ele era chamado de Casa de Haver o Peso, pois havia a pesagem dos produtos.

Divulgação

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No século 18, Belém era o centro do comércio de mercadorias oriundas da extração da Floresta Amazônica e o principal ponto de chegada dos produtos europeus. Foi nesse período que se firmou como Ver-o-Peso.

Carlos Borges Moire

Na cozinha com Zeca

Na live, Zeca mostra como é sua cozinha — e como a de todo mundo que adora as panelas, um pouco bagunçada. "Cozinha é peça central e a moldura não é só para lives, é para receber os amigos e conversar enquanto cozinho", diz.

Além da cozinha, outra diversão da quarentena tem sido montar quebra-cabeça, que fica
em frente à cozinha, na sala de jantar, num desafio semanal

"Tá chato esse isolamento? Tá. Vamo quebrar a rotina? Vamo. Live é para isso"

Acompanhe todo domingo

Você pode acompanhar a live, transmitida diretamente da casa de Zeca, todos os domingo ao meio-dia, no portal do UOL e no YouTube de Nossa (coloque já o lembrete para não perder), além do Facebook do UOL, Twitter do UOL, Instagram de Nossa (@nossa_uol) e no Instagram do apresentador.