Após o fracasso nas negociações com Renato Gaúcho e Diego Aguirre, o Corinthians fechou a contratação de Sylvinho para ser o novo treinador da equipe. O ex-jogador chega ao Parque São Jorge com uma série de desafios pela frente e, já de cara, com a possibilidade de enfrentar uma pressão.
No podcast UOL Corinthians #13 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes, o colunista Ricardo Perrone e o setorista Yago Rudá comentam a escolha do técnico e como a diretoria se contradiz ao fechar com o ex-jogador. Eles ainda analisam os desafios que Sylvinho terá no comando da equipe.
Para Perrone, os dirigentes foram contraditórios ao fechar com Sylvinho. "Acho que o Corinthians contratou quem ele podia pagar. Não combina com o discurso que a diretoria vinha tendo. Todo mundo dizia que o Corinthians precisva de um técnico experiente e que soubesse usar os garotos. O Sylvinho não é experiente. Existe uma grande preocupação lá de ser alguém que saiba lidar com os medalhões, um cara cascudo. Isso foi falado o tempo inteiro. E ninguém conhece o Sylvinho como técnico direito. É uma contradição, mas eu a entendo porque o clube não tinha dinheiro", avaliou o colunista.
Após encerrar sua carreira como jogador, Sylvinho teve uma curta passagem como técnico no Lyon. Foram apenas onze partidas, com três vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Antes de treinar o time francês, ele havia sido auxiliar técnico no Corinthians, na Internazionale e na seleção brasileira.
Rudá fez uma projeção de como deve ser o futuro time montado pelo novo treinador. "Sylvinho é um cara inexperiente e uma incógnita. Independentemente de qual seja o esquema tático, ele vai priorizar um time brigador dentro de campo, até porque o elenco não tem peças excepcionais tecnicamente. Ele deve prezar em um primeiro momento por um time que se entregue dentro de campo, que brigue pela bola e pelo espaço, com a cara do clube", comentou.
De cara, Sylvinho terá um início de trabalho desafiador. Com o time eliminado da Copa Sul-Americana, restaram o Brasileiro e a Copa do Brasil. O início da caminhada nestes dois torneios passa pelo mesmo time: o Atlético-GO, que já pode trazer uma pressão sobre os ombros do treinador.
"Não vai ser uma moleza, mas é muito melhor do que um clássico. Essa deve ser a tônica. O Sylvinho precisa ter tranquilidade e tempo. Se você começa perdendo, a pressão já aumenta. Tempo a gente sabe que não vai ter. O Sylvinho aceitou um enorme desafio. Foi corajoso, e vamos ver o que ele vai conseguir", finalizou Perrone.
Ouça o podcast UOL Corinthians e confira também os planos do clube para reforçar o elenco mesmo passando por problemas financeiros.
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