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O podcast para os torcedores do timão


OPINIÃO

UOL Corinthians #32: "Timão de hoje depende menos da torcida"

Do UOL, em São Paulo

05/10/2021 16h00

O Corinthians foi um dos clubes que mais sentiram a ausência de público, como comprova seu baixo rendimento na Neo Química Arena. Nesta terça-feira (5), a Fiel matará a saudade na partida contra o Bahia, às 21h30 (com acompanhamento do Placar UOL). A histórica força das arquibancadas deve ajudar o time na briga pelas primeiras posições no Brasileirão, embora esse 'empurrão' não tenha a grande influência exercida em outras épocas.

No podcast UOL Corinthians #32 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Vanderlei Lima, o jornalista Vitor Guedes e o setorista Yago Rudá discutem como a volta da Fiel deve impulsionar a equipe no Brasileirão e servir como um fator extra a um time de boa qualidade técnica.

"O Corinthians foi um dos clubes mais prejudicados pela ausência de público. A FIel é o maior jogador dos 111 anos de história do clube. Fez muita falta, tanto que o Corinthians está em terceiro lugar como visitante e na boca do rebaixamento como mandante. Alguns pontos a torcida ganha na marra e ela tem influência gigante no resultado", afirmou Guedes, referindo-se principalmente ao primeiro turno do Brasileirão, quando o time foi criticado por suas atuações de pouco brilho.

Rudá explicou, em números, como o desempenho do Corinthians caiu sem ter os torcedores em seu estádio. "Com torcida, na Neo Química Arena, o time tem 70,7% dos pontos disputados em 119 partidas. Sem torcida, foram 47 jogos: 19 vitórias, 16 empates e 12 derrotas, com aproveitamento de 51,8%. É muito pouco para um time como o Corinthians, que tem uma torcida participativa, diferentemente de outros times do futebol brasileiro. A identidade do clube é a força de sua torcida nas arquibancadas", destacou o repórter.

Ao falar sobre a importância dos torcedores corintianos no desempenho da equipe, Guedes frisou que, com um time de menor qualidade técnica, a força das arquibancadas teria um peso maior. O que não é o caso do Corinthians atual, que agora conta com nomes como Giuliano, Renato Augusto, Willian e Roger Guedes.

"Uma coisa é ter Mateus Vital e outra, o Willian. Ou Cauê e Roger Guedes. É uma diferença absurda. Sem esses caras, a torcida poderia fazer diferença. A importância da torcida para o título brasileiro de 1990 é muito maior do que a de 1998. Com esse time de agora, a torcida vai continuar ajudando e fazendo diferença. Mas vai precisar menos dela, porque é uma equipe mais técnica. A torcida vira um fator a mais. No ano passado e no primeiro turno, ela seria o principal fator. É um time que depende menos porque consegue jogar mais com a bola", completou o jornalista.

Ouça o podcast UOL Corinthians e confira também a análise sobre o trabalho do técnico Sylvinho e seu futuro no clube.

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