Pedro foi o nome do jogo na vitória por 3 a 0 do Flamengo sobre o Volta Redonda, pelas semifinais do Campeonato Carioca. O atacante fez os três gols do Fla e reacendeu a discussão se ele merece uma vaga na equipe titular - e como o técnico Rogério Ceni poderia encaixá-lo ao lado de Gabigol.
No podcast UOL Flamengo #10 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes e os colunistas Rodrigo Mattos e Alicia Klein discutem a situação do atacante, que tem a concorrência 'apenas' de Gabigol, e se o time do Flamengo funcionaria com a dupla atuando junta.
"Eu acho que o Pedro não encaixa. O Rogério Ceni tem escalado os dois em circunstâncias específicas. Se formos pensar no time como um todo, já é uma equipe que se expõe muito. Tem o Diego como primeiro volante e o Gerson como segundo. Everton e Arrascaeta também não são um primor na marcação e você ainda colocaria um centroavante no lugar de quem? O Bruno Henrique volta para recompor a ponta, algo que certamente o Pedro não faria. Quando o Gabigol caiu para o lado, não foi bem. O time, como sistema, vai funcionar quando precisa de uma presença ofensiva maior, mas não vejo o Ceni desarrumando o esquema", analisou Mattos.
Alicia concorda, mesmo que a opção contrarie o desejo de muitos torcedores. "Você tem que olhar para o time como um todo, não apenas para o setor ofensivo. Se o Flamengo tem um problema hoje é nessa recomposição da marcação no setor defensivo. Desmontar o meio-campo e enfraquecer um ponto um pouco frágil só para ter dois grandes atacantes... Não é assim que o futebol funciona. Precisa que todo o esquema esteja encaixadinho", disse a colunista, salientando que Pedro e Gabigol atém podem atuar juntos, desde que em ocasiões específicas.
Nem mesmo a queda de rendimento de Everton Ribeiro poderia sugerir a entrada de Pedro no time, na visão de Mattos. "Se eventualmente o Ceni optar pela saída dele, está claro que o substituto é o Vitinho. Ele vem crescendo e sabe jogar nessa faixa de campo, tendo rendido mais até quando cai pelo meio. Se você colocar o Pedro, vai tirar a mobilidade que Gabigol e Bruno Henrique têm. O Flamengo tem problemas quando perde essa profundidade e enfrenta times muito fechados. Ainda que Gabigol se movimente, trava o jogo", concluiu Mattos.
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