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Mauro: Palmeiras dá sinais de que chegará a um patamar, mas ainda não chegou

Do UOL, em São Paulo

04/12/2020 18h38

Sob comando do técnico português Abel Ferreira, o Palmeiras demonstrou evolução durante a temporada e é, ao lado do Grêmio, o único clube brasileiro que ainda briga pelo título nas três principais competições, o Campeonato Brasileiro, no qual está próximo dos líderes, tendo pela frente amanhã um clássico diante do Santos, a Copa do Brasil, em que é semifinalista, e a Libertadores, com classificação garantida para as quartas de final na última quarta-feira (2).

No podcast Posse de Bola #79, Mauro Cezar Pereira afirma que o Palmeiras mostra evolução e deve atingir um patamar mais alto de competitividade, mas ele ressalta que é preciso aguardar mais partidas e testes em jogos mais difíceis para que o trabalho possa ser melhor avaliado de forma mais concreta.

"A dificuldade que os programas de televisão, a galera toda tem de encontrar um meio-termo, tudo tem que ser muito bom ou é uma porcaria e não é assim, nem sempre é assim. Tem coisa que são boas demais e outras são uma porcaria. O Palmeiras era uma porcaria quando estava no trabalho anterior, uma porcaria de trabalho, não de elenco, não de clube, mas de trabalho de quem estava lá, da comissão técnica antiga. Agora tem um bom trabalho, para ser ótimo, excelente, é preciso mais", diz Mauro Cezar.

"É preciso mais jogos, é preciso mais desafios, é preciso adversários de maior peso. Dá todos os sinais o Palmeiras hoje que chegará em um patamar de competitividade, seu jogo coletivo, do desenvolvimento de jovens atletas que estão ganhando espaço, em algum tempo, mas esse momento ainda não chegou, então fica no terreno da imaginação, da suposição e não de algo concreto que está sendo visto em campo. Porque o mais difícil adversário para o Palmeiras até agora foi o Fluminense, os outros jogos foram contra adversários mais fracos", completa.

Mauro destaca que o Palmeiras fez bem o seu papel contra o Delfín para avançar na Libertadores, mas aponta a fraqueza do adversário e lembra que mesmo com o antecessor Vanderlei Luxemburgo o time havia vencido com goleada.

"A vitória sobre o Delfín, que é um time muito fraquinho, mas foi construída com muita autoridade, com placar que não é comum, 8 a 1 no agregado, isso tem que ser destacado também, esse é um ponto altamente positivo, mostra apetite pelo gol, um time que busca, que cria, mas com o Luxemburgo também teve goleada na Libertadores, porque a Libertadores tem uns times mequetrefes também, como a Liga dos Campeões também tem", avalia Mauro Cezar.

"O Delfín eliminou o Defensa y Justicia em uma situação absolutamente inusitada, o time argentino tomou a virada do Santos no final e o Delfín ganhou no Paraguai e se viu classificado. Eles viajaram já pensando em ficar na Sul-Americana, de repente, estavam na Libertadores, mas não é um time para jogar essa fase. Sorte do Palmeiras, então não é tirar o mérito do Palmeiras, é esperar que as coisas aconteçam para a gente ter uma noção mais clara", conclui.

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