Brasileira sobre demora para fechar com UFC: "Entrei pela porta da frente"

No próximo dia 18 de fevereiro, Lívia Renata Souza fará a sua estreia no UFC Fight Night 126, evento que será realizado em Austin (EUA), e enfrentará a experiente Jessica Aguilar. Ex-campeã do Invicta FC, a brasileira permaneceu mais de três anos sem perder um combate desde que começou no esporte. Talvez por isso, a atleta estava confiante que um convite para fazer parte do maior torneio de MMA do mundo viesse mais cedo. Contudo, nada disso parece incomodar a peso-palha (52 kg).
Durante uma conversa com a reportagem da Ag. Fight, Lívia confessou que ficou um pouco surpresa com a demora em assinar um contrato com o Ultimate - especialmente após a sua defesa de cinturão contra a invicta DeAnna Bennett em janeiro de 2016, quando venceu com um nocaute espetacular. Mas, de qualquer maneira, a brasileira deixou claro que está satisfeita como as coisas se desenrolaram até a sua transição para o maior torneio de MMA do planeta.
"Me surpreendeu sim a minha demora em acertar com o UFC. Principalmente depois da minha luta contra a DeAnna Bennett, que também era uma atleta invicta com oito vitórias e eu acabei nocauteado de forma contundente. E, por isso, achei que demorou para assinar com o UFC. Mas acho que cheguei no tempo certo, entrei pela porta da frente, com um bom contrato e com moral. Já me deram uma adversária duríssima de cara", declarou, antes de apontar que desde que a divisão dos palhas teve início ela já flertava com uma vaga no Ultimate.
"Eu namoro com o UFC desde que soubemos que eles abririam uma categoria feminina. O foco sempre foi o UFC. O Invicta foi uma ferramenta, uma alavanca para eu chegar ao UFC. A sensação de assinar com o UFC foi como se tivesse cumprido uma das minhas metas já, porque o objetivo sempre foi estar ali", contou.
Com a estreia na companhia marcada, Lívia aproveitou para analisar a divisão peso-palha, a segunda a ser criada dentre as quatros categorias femininas presentes no Ultimate. E, de acordo com a brasileira, é lá que a competição encontra seu ápice em termos de equilíbrio quando o assunto é competitividade.
"Acho que a peso-palha é a categoria feminina mais forte do UFC. São onde estão as meninas mais equilibradas e mais talentosas. Sem desmerecer as outras categorias, mas acho que existe muita disparidade de potencial. Nos palhas é tudo muito equilibrado", apontou.
Prestes a enfrentar uma atleta experiente e que possui mais que o dobro de lutas em seu cartel, Lívia fez questão de elogiar a rival Jessica: "Não existe rival ou luta ideal. São sempre lutas duras, então não penso em alguma facilidade ou dificuldade. Acho que é uma luta justa, onde cada um entra com 50% de chances e durante a luta nós veremos quem é superior no combate. O nosso estilo é até um pouco parecido. Ela é uma grappler assim como eu - vim do jiu-jitsu. Vai ser uma grande luta e tudo pode acontecer".
Lutadora de MMA desde 2013, Lívia acumulou cinturões nos torneios brasileiros por onde passou. Aos 26 anos de idade, a brasileira coleciona na carreira um cartel com 11 vitórias e apenas uma derrota.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.