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'Daniel Alves se colocou acima do São Paulo', diz Belmonte

Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, no Mesa Redonda - Reprodução/TV Gazeta
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, no Mesa Redonda Imagem: Reprodução/TV Gazeta

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/05/2022 23h22

Em entrevista ao Mesa Redonda, da TV Gazeta, Carlos Belmonte discutiu vários assuntos relacionados ao São Paulo, incluindo o polêmico caso da saída de Daniel Alves.

Atual diretor de futebol do São Paulo, Belmonte afirmou que Daniel Alves 'se colocou acima' do clube em alguns momentos. Esse fator foi determinante para a saída do lateral-direito.

"Na conquista das Olimpíadas, a gente relevou. O São Paulo poderia não liberá-lo, como o Flamengo fez com o Pedro, mas optamos por liberar ele. Ao final da Olimpíadas, ele fez comentários muito ruins em relação ao São Paulo. Nós esperamos ele voltar e a vida seguiu", explicou Belmonte, em resposta ao comentarista Celso Cardoso.

"Em uma das idas dele para a seleção brasileira, ele não retornou e disse que não se reapresentaria enquanto não houvesse um acerto financeiro. Ao dizer isso, ficou claro que ele não queria mais jogar no São Paulo. Tomamos a decisão de que o Daniel não faria mais parte do clube. [...] Ele disse que não se reapresentaria enquanto não recebesse, não tinha nem como a gente fazer o pagamento total naquele momento. Ele se colocou acima da instituição. Entendemos que não era mais possível a permanência dele", acrescentou.

Ao ser perguntado pelo apresentador do programa, Flávio Prado, Belmonte falou sobre as falhas nos acordos de pagamento com Daniel Alves, quando ainda havia um imbróglio acerca de sua saída.

"Buscamos de todas as formas possíveis um acordo para o pagamento do Daniel Alves. A gente devia efetivamente ao Daniel, mas a gente sentou, conversou e resolveu. Chegou um momento que pensamos na seguinte situação: nenhum jogador, por melhor que seja, é maior que a instituição. Infelizmente, ao nosso ver, isso ocorreu. Daniel é um craque, jogador de classe mundial, mas naquele momento não dava mais para ele ficar no São Paulo", apontou o dirigente.