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Vila Olímpica abre sem festa, mas com escolta policial e protocolos rígidos

Vila Olímpica de Tóquio - Reprodução/Twitter
Vila Olímpica de Tóquio Imagem: Reprodução/Twitter

Colaboração para o UOL Esporte

13/07/2021 10h26

Em vez do clima festivo pela abertura da Vila Olímpica de Tóquio, hoje (13), um clima melancólico diante de nova onda da Covid-19 e o renovado Estado de Emergência na capital japonesa. A dez dias dos Jogos Olímpicos, não houve cobertura de imprensa, mas carros de polícia ladeavam a entrada de ônibus que levavam delegações ao local — são 44 hectares no distrito de Harumi, com 21 prédios, alguns já decorados com bandeiras nacionais.

Os atletas olímpicos terão sua estadia na Vila limitada ao máximo. O que se espera é que entrem cinco dias antes de competir, com a obrigação de deixarem as instalações no máximo dois dias após sua participação. Haverá teste diário para Covid-2019 e o uso de máscara será obrigatório para 18 mil "residentes", representantes das delegações.

A Vila Olímpica tem refeitórios para 45 mil refeições diárias, academia e centro de controle antidoping. A Policlinica, que funciona 24h/dia, terá como novidade um espaço para operação em ambiente de Covid-19 e possibilidade para testes de reação em cadeia. Espera-se 80% de residentes vacinados. Mas, em caso de resultados positivos, pessoas serão deslocadas a hotéis para quarentena fora da Vila ou a hospitais. Idas e vindas só serão permitidas de acordo com planejamento prévio das delegações, para competir.

Após a abertura da Vila Olímpica, Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse que "estamos todos no mesmo barco, remando juntos na mesma direção", mas teve de consertar uma frase ao se referir à importância dos Jogos para o "povo chinês" em vez do "povo japonês". Para ele, Tóquio "é a cidade-sede mais bem preparada", mas sem comparações. Apenas acrescentou "diante de circunstâncias difíceis".