Henderson 'revive' Pride em duelo com Shogun, mas já mira cinturão de Jones

O duelo será em San Jose (EUA), em 2011. Mas o combate entre Maurício Shogun e Dan Henderson poderia ter acontecido no começo da última década, no Japão. Os dois lutadores foram estrelas da época áurea do Pride, mas não chegaram a se enfrentar naquela ocasião. É este “erro de percurso” que será corrigido neste sábado, no UFC 139. Mas, apesar do peso deste embate, Henderson já afirmou que está de olho à frente, no cinturão de Jon Jones.

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Veterano meio-pesado de 41 anos, Henderson retorna ao Ultimate em busca de uma conquista que ainda está faltando em seu currículo, após títulos no Pride e no Strikeforce e de sua recente vitória contra o peso pesado Fedor Emelianenko.

Ter Shogun pela frente, se depender da confiança do norte-americano, é um bom aperitivo para o que pode vir pela frente.

“Eu, na verdade, gostaria de estar numa luta pelo cinturão, mas este combate me anima também. Shogun é um cara duro e me colocará em um grande desafio”, afirmou o lutador, ao site MMA Weekly. “Mas, se Rashad Evans tivesse revelado sua lesão antes, eu acho que estaria no lugar de Lyoto Machida para o duelo em dezembro contra Jon Jones (no UFC 140).”

Henderson mostra ter pressa em conquistar seu objetivo, uma vez que a idade já não lhe ajuda. Mais jovem, ele foi um dos grandes vencedores do Pride, com vitórias contra nomes como Vitor Belfort e Vanderlei Silva. Sua entrada no UFC não teve tanto sucesso e ele acabou derrotado por Anderson Silva - uma revanche contra o brasileiro pode acontecer no futuro próximo, segundo Dana White.

Mas, mesmo mirando o título, ele não pretende usar alguma tática suicida para vencer Shogun e ganhar uma chance contra o campeão Jones.

“Não forçarei um nocaute contra Shogun. É minha primeira luta neste retorno e o mais importante é a vitória”, completou, mostrando respeito ao curitibano, também ex-campeão no evento japonês, com vitórias sobre alguns algozes de Henderson, como Quinton Jackson e Rogério Minotouro.

Sobre Jones, o norte-americano tece elogios e prevê um reinado longo do compatriota, apesar de acreditar que ele não seja imbatível. “Lutar contra ele seria interessante, ele tem um estilo excêntrico e isso é o que me motiva atualmente. Ele só tem a melhorar, com um longo futuro, mas ainda tem muito a provar”, completou.