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Exemplos de superação no esporte em 2016

27/12/2016 06h00

Não faltam histórias de superação no esporte. E 2016 não foi diferente. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio revelaram personagens que buscaram uma força impressionante diante de dificuldades. Mas outras competições e modalidades reservaram a mesma lição: a de que é preciso insistir e batalhar. Nem sempre a recompensa é uma medalha e, sim, feitos que viram exemplos para gerações, como mostram as histórias abaixo.

  • Reprodução/Twitter

    200 cirurgias e 65% do corpo queimado

    Turia Pitt virou notícia mundial em 2016 ao completar o Mundial de Ironman, no Havaí, dentro do tempo limite. Sua história chamou a atenção porque, há cinco anos, Turia, que trabalhava como modelo, teve 65% do seu corpo queimado em um incêndio durante uma ultramaratona. Ela fez 200 cirurgias, amputou cinco dedos e ouviu de médicos que não correria mais. Ela provou o contrário e superou os 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42 km de corrida no Ironman do Havaí. Leia mais

  • Reprodução/Twitter

    Da UTI ao título em 11 meses

    Poucas pessoas apostavam que após um tumor cerebral e duas cirurgias Kyle Kuric voltaria a jogar basquete. Conquistar um título 11 meses depois de estar na UTI? Muito menos. Mas esse norte-americano que joga profissionalmente na Espanha contrariou todas as expectativas: não só brilhou na conquista do primeiro título do Herbalife Gran Canaria, como foi eleito o melhor jogador da Supercopa Endesa. Leia mais

  • Hannah Peters/Getty Images

    Paratriatleta com 5% da visão vira médica

    O triatlo já é uma modalidade reconhecida pelo grande esforço que exige na combinação entre natação, corrida e ciclismo. O paratriatlo, então, exige um nível extra de superação. E a espanhola Susana Rodríguez, de 28 anos, é um exemplo perfeito do segundo caso. Com 5% da visão, ela realizou o sonho de disputar uma Paraolimpíada no mesmo ano em que concluiu o curso de medicina. Susana é albina e tem o problema na visão desde que nasceu. Leia mais

  • Reprodução/Facebook

    Japonês de 83 anos termina Ironman no Havaí e faz história

    Foram 6h34 correndo, 8h06 pedalando e 1h41 nadando, sem parar. Em 16h49min13, o japonês Hiromu Inada conseguiu completar seu primeiro Ironman no Havaí dentro do tempo limite de 17h05 para sua categoria. Detalhe: ele tem 83 anos. O feito no triatlo lhe rendeu o recorde de pessoa mais velha a concluir a maior prova do Ironman. Leia mais

  • Reprodução/YouTube

    Ex-melhor do mundo supera vícios e vira voz contra homofobia

    Ninguém fez mais gols pelos Estados Unidos do que ela, mesmo considerando os homens (foram 184 gols). São dois ouros olímpicos e uma Copa do Mundo. Também faturou um prêmio de melhor do mundo. Como jogadora de futebol, Abby Wambach tinha tudo, mas foi ao fundo do poço por culpa de seus vícios, chegou a ser presa. Recuperou-se e em 2016 se tornou um ícone contra a homofobia. Leia mais

  • Elizabeth Ruiz/AFP

    Atleta ajuda irmão em fim dramático

    A etapa final do circuito mundial de triatlo, disputada no México, ficou marcada por uma cena histórica. Brigando pela vitória, o britânico Alistair Brownlee desistiu da disputa com o sul-africano Henri Schoeman para ajudar seu irmão Jonathan Brownlee a cruzar a linha de chegada. Jonathan sucumbiu ao calor e começou a cambalear na reta final, mas tentou seguir em frente, o que conseguiu com o auxílio do irmão. Leia mais

  • Getty Images

    Após racismo e críticas, Rafaela Silva leva primeiro ouro do Rio-2016

    A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio não poderia vir de uma candidata melhor: Rafaela Silva foi campeã dos leves (57kg) do judô após bater a mongol Sumiya Dorjsuren. Bombardeada com mensagens racistas em 2012 após ser eliminada por um golpe ilegal, ela cogitou largar o esporte, mas continuou e chegou a seu auge na Olimpíada. Leia mais

  • AFP Photo/Franck Fife

    Final inédita após superar câncer na bexiga

    Também na Olimpíada outro brasileiro foi exemplo de superação. Wagner Domingos chegou à final do lançamento de martelo, algo inédito em 84 anos, e comemorou a classificação como se fosse uma medalha. Afinal, em 2011, o brasileiro foi diagnosticado com câncer na bexiga. Ele passou por cirurgia, recuperou-se e cinco anos depois fez história na Rio-2016. Leia mais

  • Antonin Thuillier/AFP

    Problemas neurológicos e trabalho como pedreiro no caminho até a Olimpíada

    O irlandês Kieran Behan foi apenas o 38º na ginástica olímpica da Rio-216, mas a conquista da vaga poucos meses antes foi um triunfo histórico. Behan já superou um câncer aos 11 anos, ficou um ano de cama, foi avisado que nunca mais poderia andar, mas passou por tudo isso, e ainda trabalhou como pedreiro, até chegar a sua segunda Olimpíada para representar a Irlanda. Leia mais

  • Julian Finney/Getty Images

    Depressão e superação no Rio

    A Olimpíada do Rio foi marcada por algumas histórias de atletas que tiveram depressão, venceram esse obstáculo e conquistaram medalhas em 2016. O caso mais emblemático é o de Michael Phelps. O multi-medalhista teve problemas com drogas, pensou em suicídio, mas se recuperou após passar por uma clínica de reabilitação. Em seguida, resolveu questões pessoais e voltou a frequentar o lugar que tanto conhece: o ponto mais alto do pódio. Leia mais

  • Ricardo Moraes/Reuters

    Irmãos brasileiros dão show na Paralimpíada

    Ricardo de Oliveira e Silvânia Costa de Oliveira são irmãos que competem no salto em distância na categoria T11 (cego total). Os dois enfrentaram muitas dificuldades na infância decorrentes da doença que os deixou cegos, mas na Paralimpíada eles protagonizaram uma das histórias mais bonitas quando ambos conquistaram a medalha de prata. Leia mais

  • Jorge Saenz/AP

    Após tiro na cabeça, Cabañas começa carreira de treinador

    Em 2016, Salvador Cabañas deu mais um passo no sonho de se tornar treinador de futebol ao assumir uma equipe da quarta divisão paraguaia. Parece um feito pequeno, mas não para Cabañas. O ex-atacante por pouco não morreu em 2010, quando levou um tiro na cabeça justamente quando estava em grande momento na carreira. Foram três meses intensos de reabilitação até ele conseguir sair de perigo. As sequelas existem, mas Cabañas não desiste. Leia mais

  • Divulgação

    Casal de 80 anos termina uma maratona junto

    A história de Joe e Kay O'Regan não tem um grande episódio de tristeza, mas chama a atenção pela dedicação de ambos. Aos 80 anos, eles comemoraram mais um aniversário de casamento correndo uma maratona, com direito a mãos dadas na linha de chegada depois de percorrerem os 42 km da Cork City Marathon em 5h25min29. Acostumados a correr, eles começaram quando fizeram 50 anos (seus aniversários são próximos) e em 2016 repetiram a dose. Leia mais