Evitando demissões, Palmeiras suspende contratos de funcionários
O Palmeiras tomou mais uma decisão em meio à crise econômica causada pela pandemia do coronavírus. Com a intenção de não ter demissões em qualquer departamento, os contratos de parte dos funcionários sofrerá uma suspensão, mas com a a ajuda do governo federal para manutenção do valor líquido dos salários, como prevê a Medida Provisória 936 (chamada de Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda).
Os contratos serão suspensos por 30 dias, renováveis por mais 30. O que ocorrerá é o seguinte: um funcionário com salário líquido (excluindo impostos e descontos mensais) de R$ 4 mil, por exemplo, continuará recebendo esse valor, com a diferença de que o governo federal pagará o seguro-desemprego e o Verdão desembolsará o restante para que se complete essa quantia líquida. A qualquer momento, essa medida pode ser interrompida, com o profissional voltando a trabalhar e a retomada de seu contrato normalmente.
A decisão é uma das conclusões do estudo do impacto financeiro da pandemia que o Palmeiras realizou desde o começo do mês. A medida faz com que o clube desembolse menos em impostos e salários, gerando uma economia que, segundo o presidente Maurício Galiotte, evitará demissões.
O Palmeiras ainda informa que quem teve seu contrato suspenso continuará recebendo cesta básica e acesso ao plano de saúde normalmente. Em comunicado assinado por Galiotte e enviado aos profissionais, é anunciada a suspensão de "demissões durante esse período excepcional para que todos se sintam protegidos e possam focar os esforços na preservação de sua saúde e de seus familiares".
Nem todos os funcionários terão seus contratos suspensos. Jogadores das categorias de base, por exemplo, e funcionários que já recebem aposentadoria e seguem trabalhando no clube continuam com suas situações inalteradas. Outros continuarão trabalhando remotamente, no sistema home office.
Na quinta-feira, foi anunciado um acordo com jogadores do time principal masculino, que envolveu também o técnico Vanderlei Luxemburgo, o gerente de futebol Cícero Souza e o diretor de futebol Anderson Barros. Ocorreu uma redução de 25% dos salários registrados em carteira de maio e junho e houve o parcelamento dos valores referentes a direitos de imagem de abril e maio, com pagamento a ser concluído até junho de 2021.
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