O goleiro Rafael está na história do São Paulo. Protagonista no título da Copa do Brasil, em 2023, e herói na recente conquista da Supercopa Rei, o jogador se colocou mais uma vez entre os principais arqueiros do time ao aparecer na lista de Dorival Júnior como convocado à Seleção Brasileira.
Esta será a primeira vez que o goleiro defenderá seu país, momento este que costuma ser especial para os jogadores. E com Rafael não é diferente.
Ele define a oportunidade como a realização de um sonho de infância e quer agarrar a chance concedida por Dorival, que o treinou no ano passado, quando ambos estavam no São Paulo.
"É um sonho de todos chegar à Seleção Brasileira. Um desejo que qualquer fã de futebol nutre desde criança, quando inicia nas escolas de futebol e que se intensifica quando chegamos ao profissional. Fui convocado na base, mas agora é diferente. Só tenho a agradecer por tudo o que tenho vivido, por tudo que tem acontecido comigo e por agora poder passar por essa sensação indescritível", festejou.
"Agradeço a todos que estiveram ao meu lado e a cada profissional que já me ajudou ao longo da minha carreira. Não posso esquecer de todos os clubes que passei, que acreditaram em mim, especialmente o São Paulo, que defendo com o maior orgulho hoje e onde vivo meu melhor momento. Agradeço demais minha família, sem eles nada disso estaria acontecendo. E agradeço ao Dorival, um cara fantástico com quem trabalhei até pouco tempo, e tenho certeza de que terá grande sucesso na Seleção. Agora é seguir trabalhando forte e aproveitar ao máximo essa chance", acrescentou.
Aos 34 anos de idade, Rafael vive sua segunda temporada no São Paulo e, atualmente, é um dos principais jogadores do time. Mas nem sempre foi assim.
Quando chegou ao Morumbis, no início do último ano, teve que superar uma desconfiança dos torcedores em relação à posição que existia desde a aposentadoria do ídolo Rogério Ceni. Ele respondeu as dúvidas demonstrando bastante segurança em baixo das traves a protagonizando defesas em momentos importantes.
Fundamental na conquista da Copa do Brasil, foi eleito o melhor goleiro da competição e encerrou a temporada com 32 partidas sem ser vazado, igualando uma antiga marca do histórico arqueiro Waldir Peres.
O ano de 2024 começou em alta para Rafael. Ele foi o herói do São Paulo no título inédito da Supercopa Rei, batendo na final nada mais nada menos do que o rival Palmeiras, no pênaltis. O palco da conquista foi o Mineirão, um estádio que já era conhecido pelo jogador desde os tempos de Cruzeiro e Atlético-MG.
Maior campeão de troféus nacionais no Brasil, o goleiro encontrou no São Paulo seu ápice e, sem dúvidas, vive a fase mais especial de sua carreira. Ele tornou-se na última sexta-feira o primeiro arqueiro da equipe a ser convocado para a Seleção desde Rogério Ceni.
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