Alas fazem força-tarefa perto da votação de balanços no Corinthians
Na próxima terça-feira, dia 13 de abril, o Conselho Deliberativo do Corinthians vai se reunir no Parque São Jorge para votar os balanços financeiros de 2019 e 2020, além do orçamento previsto para 2021.
O encontro é bastante aguardado e tem elevado o nível de tensão nos bastidores do clube. Líderes da situação e da oposição têm trabalhado forte para que seus devidos interesses nesta reunião sejam alcançados.
A pandemia do coronavírus novamente deve fazer com que alguns conselheiros não compareçam. Por isso, há uma 'força-tarefa' de ambos os lados para convencer eleitores e até para acertar logística de caronas.
O presidente Duilio Monteiro Alves, inclusive, ainda não anunciou alguns diretores para que eles não sejam impedidos de votar, como determina o estatuto em caso de posse de conselheiro a cargo executivo.
O mandatário, aliás, aproximou sua gestão de alguns líderes oposicionistas, mas, do outro lado, o discurso é de que não se deve esquecer de que os referidos balanços remetem a administração de Andrés Sanchez, que pode sofrer sanções com uma eventual reprovação dos números.
A imprevisibilidade sobre quantos conselheiros vão comparecer, fundamentalmente aqueles que são vitalícios, portanto, mais velhos, e a composição do órgão, em tese, com quatro chapas de oposição, preocupam membros da situação, que a princípio é representada pela maioria no Conselho Deliberativo corintiano.
O documento de 2019 fechou com um déficit de R$ 195,4 milhões, enquanto o balanço da última temporada foi concluído com déficit de R$ 123,3 milhões. A dívida do clube saltou de R$ 665 milhões para R$ 982,8 milhões no período.
O balanço de 2019 será votado com sugestão de reprovação pelos Conselhos de Orientação e Fiscal. Os mesmos grupos, com novas formações após as eleições, sugeriram aprovação do balanço referente a 2020.
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