Escândalo no Maracanã: imprensa argentina detona briga no clássico

Os principais jornais argentinos repercutiram a briga entre torcedores das duas seleções nas arquibancadas do Maracanã e criticaram a atuação da força policial para conter a confusão antes do jogo válido pelas Eliminatórias.

O que escreveram na Argentina

Escândalo: os jogadores defenderam os torcedores, saíram e voltaram ao campo. A partida foi atrasada porque torcedores argentinos entraram em confronto com torcedores brasileiros e policiais. Os jogadores foram pedir calma aos agentes e foram para o vestiário a mando de Messi. Dibu Martínez queria pegar o cassetete de um agente que estava reprimindo os argentinos. A torcida argentina estava no meio da torcida organizada do Brasil, algo inexplicável se fosse para ser evitado. Olé

Dibu Martínez, goleiro da Argentina, tenta segurar cassetete de policial durante briga na arquibancada do Maracanã, no jogo contra o Brasil
Dibu Martínez, goleiro da Argentina, tenta segurar cassetete de policial durante briga na arquibancada do Maracanã, no jogo contra o Brasil Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Escândalo tomou conta do Maracanã segundos antes do início da partida entre Brasil e Argentina. Os hinos mal tinham terminado de tocar quando uma enorme briga eclodiu entre torcedores dos dois países em uma das arquibancadas. A polícia local interveio imediatamente e iniciou uma batalha campal com repressão apenas para simpatizantes argentinos. Foram longos minutos de loucura absoluta. E tudo desmoronou de vez quando a polícia brasileira apareceu. Eles foram direto para reprimir a torcida argentina, como se fossem os únicos causadores da briga. O clássico sul-americano começou da pior maneira, como quase sempre acontece no Brasil. Clarín

Gravíssimos incidentes e da brutal repressão policial contra os torcedores da seleção argentina. A polícia, que reprimiu com brutalidade e covardia apenas os de azul e branco. Não foi assim contra os anfitriões, o mesmo que havia acontecido antes da final entre Boca e Fluminense pela Copa Libertadores, há duas semanas. TyC Sports

O que aconteceu nesta terça-feira no Maracanã foi mais um capítulo de algo que infelizmente é frequente em todas as partidas internacionais disputadas em solo brasileiro. Há apenas 20 dias, às vésperas da final da Copa Libertadores com o Fluminense, a polícia brasileira reprimiu torcedores do Boca que descansavam em harmonia e alegria nas praias de Copacabana. La Nación

Briga generalizada na arquibancada

Jogadores da Argentina tentam amenizar confusão na arquibancada do Maracanã no jogo contra o Brasil, pelas Eliminatórias
Jogadores da Argentina tentam amenizar confusão na arquibancada do Maracanã no jogo contra o Brasil, pelas Eliminatórias Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Brasileiros e argentinos protagonizaram uma briga na arquibancada do Maracanã antes de a bola rolar. As torcidas das duas seleções estavam no setor Sul do estádio. Houve confronto também dos policiais e isso atrasou o início da partida em 28 minutos

A reunião para organização do jogo, feita entre CBF com recomendação da PM, decidiu que não havia risco de confronto entre as torcidas. Por isso, foram vendidos ingressos para o mesmo setor para os torcedores.

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Seguranças e policias entraram no meio para dividir a confusão que eclodiu no hino. A partir daí, iniciou-se um confronto entre PMs e os argentinos. No conflito, torcedores foram até parar no campo.

Com isso, os jogadores argentinos, que estavam no meio do campo, foram até o local para dar apoio aos seus torcedores. Messi liderou o time ao vestiário, mas depois voltaram e venceram o Brasil por 1 a 0.

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