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Abel foge do tema seleção e se derrete pelo Palmeiras: 'time do amor'

Do UOL, em São Paulo (SP)

09/04/2023 18h25Atualizada em 09/04/2023 19h32

Abel Ferreira desconversou sobre assumir a seleção brasileira e se declarou ao Palmeiras após o bicampeonato paulista.

O que aconteceu

O técnico português diz que "não acredita" em um suposto interesse da CBF. Ele fugiu de responder ao ser questionado se seria o próximo comandante da seleção brasileira.

Ele também colocou panos quentes sobre sua declaração após a derrota no jogo de ida da final. Ele chegou a falar que "ou o Palmeiras virava" ou passava uma vergonha diante do Água Santa.

Depois, Abel se declarou ao Alviverde. Ele chegou ao seu oitavo título com o clube, igualou Luxemburgo e se tornou o segundo técnico que mais vezes foi campeão no comando do clube.

"Somos o time do amor e da virada", afirmou o treinador.

O que ele disse

Seleção brasileira? "Não acredito nisso [assumir seleção]."

Virada ou vergonha. "O que posso dizer é que primeiro é preciso perder. Falei 'vergonha', mas alguns confundiram, sei qual foi minha intenção. Conheço esses jogadores, sei do que eles são capazes."

Declaração de amor. "Há duas palavras mágicas: amor e virada, somos o time do amor e da virada."

Torcida como 'plano': "Todos os treinadores têm um plano, mas a minha função é essa. É olhar para o jogo, ver o que fizemos de errado no último, o que é que podemos mudar. Os jogadores, é verdade, que alteramos a estratégia, o plano do último jogo do Água Santa para esse, mas jogar em nossa casa, com a nossa torcida, fosse qual fosse o plano... Eu acho que o nosso plano era nossa torcida comparecer em massa, como compareceu e nos ajudar como aconteceu hoje."

Sucesso: "Desde que sou jogador e treinador, para mim a palavra sucesso significa eu fazer o melhor que sei com os recursos que tenho e chegar ao final de cada jogo, competição em paz comigo mesmo. Os títulos são consequência. Para mim, o sucesso é dar o melhor que tenho, que posso, com os recursos que eu tenho e chegar ao final de cada dia e, quando me deitar, estar em paz comigo. Eu ainda não fiz gol nenhum. De fato, temos uma boa estrutura, uma presidente que ajuda, um diretor esportivo absolutamente extraordinário. As pessoas não fazem ideia do trabalho do Barros, mas também não interesse. Quem está fora não tem que saber o que fazemos dentro [do clube]... E ter jogadores com caráter extraordinário."

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