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Ricardo Goulart destaca prêmio no Santos e diz: 'Futebol tem memória curta'

Ricardo Goulart, do Santos, lamenta chance perdida contra o Unión La Calera, pela Sul-Americana - Fernanda Luz/AGIF
Ricardo Goulart, do Santos, lamenta chance perdida contra o Unión La Calera, pela Sul-Americana Imagem: Fernanda Luz/AGIF

Lucas Musetti Perazolli

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

19/05/2022 01h02

Ricardo Goulart foi eleito o melhor em campo pela Conmebol na vitória do Santos por 1 a 0 sobre o Unión La Calera-CHI ontem (18), na Vila Belmiro, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana.

O camisa 10 perdeu três chances claras e foi vaiado por parte da torcida quando foi substituído no segundo tempo. Em entrevista coletiva, ele comemorou o prêmio "técnico" da Conmebol e rebateu as críticas.

"Futebol brasileiro tem memória curta. Há cinco meses me destaquei na briga para não cair [no Campeonato Paulista] e era o melhor. Agora a bola não está entrando, mas nunca deixei de trabalhar arduamente. O professor [Fabián Bustos] conhece meu profissionalismo. Se eu não fosse tão profissional, mentalmente seria mais difícil. Mas ambiente me dá confiança e Deus me ajuda a ficar em paz. Torcida paga ingresso e tem direito de xingar, eu respeito e faço o meu melhor. Fui recompensado com o prêmio do melhor da partida por quem entende de futebol, por quem tem olhar crítico. Fico muito feliz com isso e parabenizo a equipe e parabéns também ao [Lucas] Barbosa, que foi decisivo", disse Goulart.

"Os torcedores são emotivos, querem que resolvamos em um minuto, começam a vaiar se erro um gol ou domínio. Para eles eu talvez não merecesse. Poderia ser o Barbosa pelo olhar torcedor de quem faz o gol é mais importante. Vejo características que outros enxergaram e deram o prêmio. Posso melhorar bastante ainda. Esse prêmio é do grupo. Sem ele eu não teria tido as chances de gol. Dedico a eles", completou.

Ricardo Goulart tem quatro gols e três assistências em 22 jogos pelo Santos na temporada.

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