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Mauro: Brasil não tem ninguém com experiência e capacidade para assumir Fla

Colaboração para o UOL, em Santos (SP)

02/12/2021 11h22

A busca do Flamengo por um novo técnico - após a saída de Renato Gaúcho - foi um dos temas abordados por Mauro Cezar Pereira no quadro Fala, Maurão. O colunista do UOL Esporte vê como improváveis os acertos com Jorge Jesus e Gallardo, diz que no Brasil não há nenhum técnico com experiência e capacidade para assumir o time rubro-negro e cita nomes estrangeiros que o clube carioca pode ter em vista.

"O Flamengo sempre vai desejar a volta de Jorge Jesus, mas é muito difícil. O português vai ter, na próxima quarta-feira, a oportunidade de eliminar o Barcelona da Liga dos Campeões, e o time segue vivo nas competições portuguesas. Jorge Jesus tem muito o que fazer no Benfica nesse momento, então uma volta ao Brasil é muito improvável. Só se algo muito importante acontecer...", analisa Mauro Cezar.

"Gallardo é um técnico que tem mercado. É evidente que ele mira a Europa. O grande obstáculo é fazer com que Gallardo seja contratado e se enquadre em regras típicas do futebol brasileiro e que imperam no Flamengo, que é a instabilidade do treinador. Ou seja, ele só vai aceitar o Flamengo se tiver um contrato muito bem amarrado. Será que o Flamengo vai querer entregar ao Gallardo todo esse poder? É uma negociação muito complicada", opina.

Mauro Cezar diz que o novo treinador precisa se adequar ao jogo característica do atual Flamengo e não acredita que algum técnico brasileiro tenha competência suficiente para assumir o comando rubro-negro.

"O Flamengo vai ter que procurar outros nomes: Ariel Holan, [Carlos] Carvalhal, outros que possam surgir numa pesquisa mais profunda para encontrar um técnico estrangeiro, experiente, capaz de comandar um grupo de estrelas com o perfil de um jogo que se adeque ao Flamengo, que é um jogo de proposição e agressividade. Essa é a natureza do elenco e a expectativa do torcedor", pontua Mauro.

"A procura tem que ser numa direção de profissionais experientes de fora, porque no Brasil não tem ninguém com experiência e capacidade para assumir isso. Mas alguém que se encaixe nesse perfil... Não é tarefa simples", completa.