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Fla revê Berrío após passagem sem brilho, mas marcada por drible histórico

Berrío comemora o gol da vitória do Flamengo sobre o Bahia, em Salvador - RAUL SPINASSé/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO
Berrío comemora o gol da vitória do Flamengo sobre o Bahia, em Salvador Imagem: RAUL SPINASSé/AGÊNCIA A TARDE/ESTADÃO CONTEÚDO

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

25/09/2021 20h21

De olho no tricampeonato do Brasileiro, o Flamengo visita neste domingo o América-MG, às 11h, no Independência. Do outro lado, os rubro-negros encontrarão um velho conhecido que chegou com status de salvador, mas nunca conseguiu se firmar na Gávea.

Contratado por cerca de US$ 3,5 milhões (aproximadamente R$ 11 milhões de reais na cotação da época), o colombiano veio embalado pelo título da Libertadores pelo Atlético Nacional (COL). Ele chamou atenção pela velocidade e força física, porém foi perdendo espaço aos poucos e deixou a Gávea rumo ao Khor Fakkan, dos Emirados Árabes, clube que defendeu antes de fechar com os mineiros.

Se não foi exatamente o atacante sonhado pelo clube, Berrío somou taças pelo Rubro-Negro. Tricampeão do Carioca (2017, 2019 e 2020), venceu ainda a Libertadores e o Brasileiro em 2019. Como atleta rubro-negro, ele marcou sete gols em 82 jogos.

O brilho do jogador, no entanto, não foi refletido pelas conquistas, mas sim por uma jogada que marcou sua passagem no Fla. Na semifinal da Copa do Brasil de 2017, deu um drible desconcertante em Victor Luís, do Botafogo, e passou para Diego selar a vaga na final do torneio.

Com um desconforto muscular, o jogador não participou das últimas duas partidas do América, mas a expectativa é que ele esteja ao menos no banco de reservas para o reencontro com os antigos companheiros.

]'A expectativa é que ele esteja em campo já no domingo. Já esteja à disposição. O atleta sentiu um leve desconforto, ficou fora dessa viagem. A gente utilizou esse período para fortalecê-lo mais", explicou o técnico Vagner Mancini.

Diante do velho conhecido, o Fla vai em busca da vitória para não deixar o líder Atlético-MG desgarrar. Como define uma vaga na final da Libertadores na quarta (29) contra o Barcelona (EQU), a tendência é que o técnico Renato Gaúcho mande a campo uma equipe mesclada por titulares e reservas.

O retrospecto contra o rival é positivo e serve como combustível extra. A última derrota para os americanos foi no dia 18 de outubro de 2000, quando a equipe foi batida no Maracanã. De lá para cá, os rubro-negros venceram nove e empataram duas.