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Por que negociação por Róger Guedes pede mais cautela ao Corinthians

Róger Guedes, atacante do Shandong Luneng - Reprodução/Instagram
Róger Guedes, atacante do Shandong Luneng Imagem: Reprodução/Instagram

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

23/07/2021 04h00

Concretizadas as negociações com Renato Augusto e Giuliano, o Corinthians agora se concentra no atacante Róger Guedes, considerado a peça que falta na lista de reforços para o restante da temporada. O jogador tem contrato com o Shandong Luneng, da China, e tenta rescindir seu vínculo empregatício com os asiáticos. A situação, no entanto, é complexa, exigindo cautela nos bastidores por parte da diretoria do clube do Parque São Jorge.

Ao contrário de Renato Augusto, que não recebia salários no Beijing Guoan há cinco meses, Róger Guedes está com seus vencimentos em dia. O fato de o Shandong Luneng não atrasar os pagamentos, mesmo com a impossibilidade do atacante entrar na China para voltar ao trabalho, pesa bastante nas tratativas. O pedido pela rescisão avança, mas a passos lentos.

Os representantes do atacante ex-Palmeiras e Atlético-MG estão confiantes de que a liberação será concedida. Isto porque, embora não haja atraso, o atleta está impossibilitado de exercer sua profissão. Houve uma série de casos parecidos nos últimos meses com os atletas conseguindo as quebras de contrato de forma amigável. O vínculo do atacante com o Shandong vai até julho de 2022.

Neste cenário, tanto o estafe de Roger Guedes como a diretoria do Corinthians não têm uma certeza sobre quando sairá a rescisão assinada pelos chineses. O Alvinegro mantém contato com o empresário do jogador e monitora a situação com olhos atentos, mas a impressão nos bastidores é de que o negócio pode ser dificultado pelo Shandong Luneng.

Já com seu setor de meio de campo reforçado com Giuliano e Renato Augusto — ambos com passagens pela Seleção Brasileira —, o Corinthians está todo focado em contratar um atacante para o elenco comandado por Sylvinho. O nome de Roger Guedes é visto como a melhor opção no mercado e a diretoria está disposta a pagar um salário compatível com os valores pagos no futebol brasileiro.

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