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Apesar de fraca, atuação do Vasco indica caminho a seguir para o acesso

MT e Cano comemoram gol do Vasco sobre o Confiança - Thiago Ribeiro/AGIF
MT e Cano comemoram gol do Vasco sobre o Confiança Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/07/2021 04h00

Se o desempenho não agradou, o técnico Marcelo Cabo mostrou em sua entrevista coletiva após o jogo que, ao menos, sabe em que pontos o Vasco precisa melhorar para subir. Consciente do desempenho abaixo do esperado, o treinador destacou a competitividade da Série B do Brasileirão. Além disso, tem claro os pilares que um time que busca o G4 precisa: fazer valer o fator casa e ter opções no elenco e variações táticas.

Na saída de campo após a vitória sobre Confiança por 1 a 0, o meio-campista Andrey disse que o triunfo valia mais dos que os três pontos. "Estamos devendo um pouco de atuação, mas creio que a equipe está em constante evolução. Essa vitória vai servir muito para dar confiança", apontou o jogador.

O comandante sabe que o resultado da nona rodada precisa ser celebrado por mostrar uma melhora. Mas também tem a clareza que o progresso precisa seguir. "Evoluímos em alguns aspectos e ainda devemos em outros. Precisamos ser competitivos. Ressalto a entrega e a competitividade da equipe", avaliou.

Se uma das principais chaves para o acesso é não perder pontos em casa, o Cruz-maltino conseguiu chegar a terceira vitória seguida como mandante (3 a 0 contra o CRB e 2 a 1 no Brusque), depois de perder as duas primeiras partidas (para Operário e Avaí). "Depois das duas primeiras derrotas em casa, repensamos o modelo e tivemos três vitórias. O Vasco tem que ser muito forte e vencer em casa. A Série B é isso e buscar pontos fora", disse o treinador.

Outro aspecto importante é fortalecer o elenco. Se o lado financeiro não ajuda e a maratona de jogos não para, encontrar alternativas na base é a saída. Contra o Confiança, Figueiredo comandou as principais ações ofensivas do segundo tempo e se mostrou com um parceiro para dividir o comando de ataque com Cano na Colina. Além dele, Cabo fez questão de elogiar outro atacante do sub-20, Arthur. "Não só o Figueiredo. O Arthur também entrou muito bem. São dois jogadores que fazem a beirada ou a camisa 9", reforçou.

Para encerrar, em um torneio que se mostra nivelado, saber se adaptar ao adversário é determinante. Cabo fez questão de apontar que mudou o sistema defensivo do Gigante da Colina após o início ruim na Série B e ainda tem pontos a evoluir. Assim como sabe que não adianta definir um esquema ideal, pois dentro dos 90 minutos variações precisam acontecer. "Começamos no 4-4-2, voltamos do intervalo no 4-2-3-1 variando para o 4-3-3 e conseguimos criar. São situações bem definidas de jogo", contou.

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