RMP: "Título paulista está mais para o Palmeiras"
O equilíbrio marcou a primeira partida da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e São Paulo. Nesta quinta-feira (20), as duas equipes empataram sem gols no Allianz Parque, em jogo de poucas chances claras. Após um duelo sem muitas emoções, é possível apontar algum favorito para o confronto decisivo no Morumbi, neste domingo?
No Fim de Papo, live pós-rodada do UOL Esporte —com os jornalistas Vinícius Mesquita, Renato Maurício Prado, Alicia Klein e José Trajano—, os comentaristas deram seus palpites sobre quem deve ficar com a taça do estadual. E o Palmeiras obteve uma pequena vantagem.
"Acho que está mais para o Palmeiras. Com os desfalques do Daniel Alves e do Benítez e com o São Paulo jogando em casa, obrigado a tomar as rédeas do jogo, vai abrir os espaços que o Palmeiras adora. O Palmeiras é um time retranqueiro bem-sucedido, mas faz muitos gols. É um time muito perigoso nos contra-ataques. O Rony está em uma fase infernal", destacou Renato.
Trajano preferiu não apontar um favorito para o duelo no Morumbi, mas espera uma partida melhor do que o empate desta quinta. "É um jogo muito parelho. Fico em cima do muro. Vai vigorar a tese do primeiro jogo ser assim e o segundo ser assado. Igual ou pior não dá pra aguentar. Tenho expectativa de coisa melhor. O Luciano tem que voltar", disse.
O São Paulo corre o risco de não ter Daniel Alves e Benítez para o jogo de domingo. Os dois se machucaram ainda no primeiro tempo da partida no Allianz Parque e serão reavaliados. Luciano, com dores musculares na coxa esquerda, ficou fora do duelo desta quinta-feira e tenta se recuperar a tempo para o domingo.
Alicia também considera o Palmeiras um pouco à frente na briga pelo título estadual. "Os poucos momentos de emoção no jogo foram naquelas bolas perdidas no meio-campo do São Paulo, e por muito pouco não saiu o gol do Palmeiras. O Crespo vai ter que abrir um pouco pela pressão para levar esse título e corre um risco maior de o Palmeiras marcar. Se isso acontecer, é muito difícil reverter. É uma ligeira vantagem, mas é uma aposta na unha", finalizou.
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