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Perto do título inglês, City trava batalha legal com a Premier League

Bandeira com o escudo do Manchester City - Visionhaus/Getty Image
Bandeira com o escudo do Manchester City Imagem: Visionhaus/Getty Image

Colaboração para o UOL, em São Paulo

04/05/2021 12h16

O Manchester City está muito perto de ser campeão inglês - o que pode acontecer com uma vitória sobre o Chelsea, no próximo sábado (8), às 13h30. Se a relação com a principal competição inglesa tem sido boa quando o assunto é futebol, o clube vive uma batalha com a Premier League nos bastidores para provar que tem cumprido as regras financeiras da liga, de acordo com o The New York Times.

Em 2019, a Premier League afirmou que investigaria as finanças do City depois que a publicação alemã Der Spiegel publicou, citando fontes internas do clube, que o haveria uma tentativa de disfarçar investimento direto do proprietário, Sheikh Mansour - o que é proibido pela liga - como receita de patrocínio. O City, por sua vez, disse que os documentos citados pelo jornal alemão foram roubados e publicados fora de contexto em uma tentativa de manchar a reputação do clube.

O Manchester City já gastou milhões de dólares se defendendo desde a publicação reportagem do Der Spiegel. O clube tenta evitar o processo arbitral da Premier League, dizendo que não teria uma audiência justa por conta dos documentos vazados.

Para contestar as alegações de violação das regras da Premier League, o City recorre aos tribunais civis da Inglaterra, onde audiências têm sido realizadas a portas fechadas. Todo o material relacionado a este caso é sigiloso.

Se a Premier League provar que o Manchester City violou suas regras, as punições podem incluir perda de pontos na competição e multas.

Antecedente favorável

Recentemente, o Manchester City foi bem sucedido em uma batalha contra a Uefa. O clube foi punido pela entidade máxima do futebol europeu com o banimento por duas temporadas das competições europeias e uma multa de 130 milhões de euros por conta de violações às regras do fair play financeiro.

O City recorreu ao CAS (Corte Arbitral do Esporte), que reverteu a decisão, dizendo que "O clube não disfarçou seus contratos de patrocínio, mas falhou em cooperar com a Uefa". No fim, a punição foi uma multa de 10 milhões de euros.