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Bi Mundial do Corinthians completa 8 anos; relembre personagens do título

Jogadores, comissão técnica e diretoria do Corinthians comemoram o título do Mundial de Clubes, conquistado sobre o Chelsea - EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA
Jogadores, comissão técnica e diretoria do Corinthians comemoram o título do Mundial de Clubes, conquistado sobre o Chelsea Imagem: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA

Yago Rudá

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/12/2020 12h00

Nesta quarta-feira (16), o Corinthians comemora oito anos da conquista do Mundial de Clubes da Fifa no duelo contra o Chelsea, no Japão. Naquela ocasião, a equipe comandada pelo técnico Tite derrotou o campeão da Champions League, por 1 a 0, e faturou sua segunda taça do torneio internacional. Atualmente, apenas dois nomes daquele elenco ainda defendem as cores do Timão. Relembre os envolvidos naquela decisão:

Cássio

Eleito o melhor jogador daquele Mundial de Clubes, o goleiro se consolidou como um dos principais ídolos da história do Corinthians. Depois de parar o estrelado ataque do Chelsea no Japão, Cássio conquistou dois títulos Brasileiros (2015 e 2017), quatro edições do Campeonato Paulista (2013, 2017, 2018 e 2019) e uma Recopa Sul-Americana (2013). Atualmente, segue como titular da posição e é o nono jogador da história com mais partidas pelo Timão: 493.

Alessandro

Capitão do Corinthians no histórico 16 de dezembro de 2012, o lateral direito pendurou as chuteiras no fim da temporada 2013. Logo na sequência, assumiu a gerência de futebol do Timão e ficou no cargo até o fim de 2019 — quando deixou o clube para as chegadas de Vilson e Emerson Sheik.

Como atleta, venceu seis títulos, além do Mundial: Libertadores 2012, Paulistão 2009 e 2013, Campeonato Brasileiro 2011, Copa do Brasil 2009 e Série B 2008. Como dirigente, faturou duas edições do Brasileirão (2015 e 2017) e outras duas do Campeonato Paulista (2017 e 2018). Nos bastidores do Parque São Jorge, Alessandro tem o nome cotado para voltar a trabalhar na gestão do departamento de futebol, mas o presidente eleito Duilio Monteiro Alves ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Chicão

Outro nome contratado pelo Corinthians para colocar o time de volta à elite do futebol brasileiro na temporada 2008 e que acabou conquistando o título do Mundial diante dos ingleses. Um dos símbolos daquela equipe, Chicão marcou época no clube e virou ídolo da Fiel. O defensor deixou o Timão em 2013 para jogar no Flamengo. Ainda passou por Bahia e Delhy Dynamos, da Índia, antes de encerrar sua carreira no futebol profissional. Atualmente, é empresário e participa de eventos.

Paulo André

O zagueiro ganhou a posição no time titular após a saída de Leandro Castan para o futebol europeu. Foi titular nos dois jogos realizados no Japão. Em 2014, após a invasão de torcedores uniformizados ao CT Joaquim Grava, optou por deixar o clube. Encerrou sua carreira no Athletico-PR, onde virou diretor de futebol, mas deixou a equipe de Curitiba em outubro deste ano. O atleta ficou marcado pela liderança do movimento do Bom Senso FC, que cobrava melhores condições de trabalho no futebol brasileiro.

Fábio Santos

Recém-contratado pelo Corinthians após deixa o Atlético-MG, o lateral esquerdo vive bom momento em seu retorno ao clube. Até aqui, em sete partidas sob o comando de Vagner Mancini, o jogador ainda não sabe o que é derrota. São quatro vitórias e três empates. Depois de conquistar a Libertadores e o Mundial em 2012, Fábio Santos ajudou o Timão a levantar as taças da Recopa Sul-Americana e Paulistão do ano seguinte. Em 2015, fez parte da equipe que conquistou o Campeonato Brasileiro daquela temporada, mas deixou o time paulista para jogar no Cruz Azul, do México.

Ralf

Homem de confiança do técnico Tite naquela equipe do Corinthians, o volante encerrou sua passagem pelo clube no início desta temporada, quando foi dispensado pelo então treinador Tiago Nunes. Atualmente, defende as cores do Avaí na Série B do Brasileirão.

Ralf é o 14º jogador que mais vezes atuou pelo Corinthians, com 437 partidas, sendo 411 iniciando como titular. Em suas duas passagens pelo clube, faturou oito títulos, sendo três edições do Paulistão (2013, 2018 e 2019), duas do Brasileirão (2011 e 2015), a Recopa Sul-Americana (2013) e, claro, a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes de 2012.

Paulinho

Autor do início da jogada que terminou no gol de Paolo Guerrero em Yokohama, o volante foi quem teve o maior sucesso na carreira após a conquista do Mundial. Em junho de 2013, Paulinho teve os direitos econômicos vendidos ao Tottenham por 20 milhões de euros. O jogador deixou a Inglaterra para jogar no futebol chinês e depois teve passagem pelo Barcelona, nas temporadas 2017 e 2018. Atualmente, defende o Guangzhou Evergrande, da China. O ex-corintiano foi convocado para defender a seleção brasileira nas Copas do Mundo no Brasil-2014 e na Rússia-2018. Foi titular com Felipão e com Tite nestes Mundiais.

Danilo

Peça fundamental para o triunfo diante do Chelsea, o meio-campista ficou no Corinthians até o fim de 2018, mas não renovou seu contrato com o clube e foi encerrar a carreira no Vila Nova, de Goiás, no ano seguinte. Zidanilo, como era carinhosamente chamado pela Fiel, venceu oito títulos pelo Timão e também se tornou ídolo da torcida. Atualmente, o ex-jogador estuda para voltar a trabalhar com futebol.

Jorge Henrique

Única mudança do técnico Tite em relação ao time que derrotou o Al-Ahly, do Egito, na semifinal do Mundial de Clubes, Jorge Henrique ganhou a vaga de Douglas na equipe titular para ajudar a marcar o rápido time do Chelsea. O meia-atacante deu conta do recado e ajudou o Corinthians a faturar o título. Mesmo em grande fase e sendo xodó da torcida, o jogador deixou o Alvinegro no meio de 2013 após desentendimento com Tite. Na sequência da carreira, passou por Internacional, Vasco, Figueirense e, atualmente, defende as cores do Náutico na Série B.

Paolo Guerrero

Figura emblemática no jogo que garantiu o segundo título mundial ao Corinthians, o centroavante peruano fez os dois gols da equipe naquele Mundial de Clubes — ambos de cabeça. Paolo Guerrero trilhava um caminho fácil para se tornar ídolo do Timão, mas não acertou com a diretoria para renovar o contrato e foi liberado em maio de 2015 para assinar com o Flamengo. O jogador foi peça fundamental na campanha que recolocou a seleção de seu país na Copa do Mundo de 2018. Atualmente, defende o Internacional, mas está se recuperando de um operação no joelho direito.

Emerson Sheik

Herói no segundo jogo da final da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors, o atacante é mais um nome daquele elenco que alcançou o status de ídolo do Corinthians. Companheiro de Guerrero no ataque no Mundial de 2012, Emerson Sheik ainda ganhou outros seis títulos pelo Timão em suas duas passagens pelo clube. Deixou o Alvinegro em 2014 e passou por Botafogo, Ponte Preta e Flamengo antes de retornar em 2018, sendo campeão paulista e finalista da Copa do Brasil.

Despediu-se da Fiel em jogo comemorativo ao fim daquela temporada. Na sequência, foi convidado pelo presidente Andrés Sanchez para trabalhar no departamento de futebol, mas ficou até o meio da temporada, deixando o cargo para aproveitar a aposentadoria.

Juan Martínez

Opção do técnico Tite para o segundo tempo da final do Mundial de Clubes, o argentino Juan Martínez participou de poucos minutos do jogo contra o Chelsea. No retorno do Japão, o atacante não conseguiu se firmar na equipe e optou por ir jogar no Boca Juniors na temporada seguinte. Atualmente, defende o Independiente de Avellaneda.

Wallace

O zagueiro foi quem menos jogou pelo Corinthians naquela partida. Entrou nos minutos finais para proteger o gol defendido por Cássio e participou dos festejos da conquista. Na temporada seguinte ao título, Wallace acertou transferência para o Flamengo. O defensor ficou no Rio de Janeiro até 2016 e foi jogar no Grêmio. Também passou pelo futebol da Turquia e, atualmente, atua no Vitória na disputa da Série B.

Tite

Responsável pela construção da equipe campeã do mundo em 2012, Tite entrou para a história como um dos maiores ídolos do Corinthians. Deixou o clube ao fim de 2013, tirou um ano sabático e voltou ao Parque São Jorge para conquistar o Brasileirão de 2015 com uma equipe ofensiva e dona de um futebol vistoso. O bom trabalho lhe rendeu o convite para ser o treinador da seleção brasileira na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Embora tenha caído para a Bélgica naquele Mundial, o ex-corintiano segue no cargo e prepara o elenco para a disputa da Copa do Qatar, em 2022.

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