2-3-5 da seleção não é novidade para Allan, de olho na vaga de Casemiro

O volante Allan vive a expectativa de uma nova chance como titular da seleção brasileira, que enfrenta a Venezuela na sexta-feira (13), às 21h30, e depois o Uruguai na terça-feira, pelas próximas rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. Ele foi convocado para a vaga de Casemiro, que se recupera do coronavírus, e também é opção à ausência de Fabinho, lesionado.

Ausente nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias por opção técnica, o jogador do Everton-ING avisou durante entrevista coletiva hoje (10), na Granja Comary, que já atuou no esquema tático 2-3-5, que a seleção usou durante alguns momentos dos últimos jogos, com Danilo na linha de meio-campistas e Renan Lodi como um atacante pela esquerda.

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"O esquema sendo trabalhado, sendo mostrado, estando dentro das características dos jogadores que você tem no plantel, é uma coisa muito benéfica. Eu inclusive cheguei a jogar algumas vezes com esse esquema, com esse modo de atacar, com o Ancelotti algumas vezes na Itália, e sempre rendeu bons frutos, porque os jogadores ofensivos ajudando na marcação suprem a ausência e os resultados são bons. Espero ajudar aqui na seleção, continuar com o trabalho que vem sendo feito e fazer grandes jogos", disse o jogador de 29 anos.

Revelado pelo Vasco, Allan defendeu Udinese e Napoli antes de chegar ao Everton sob o comando de Carlo Ancelotti - que tinha sido seu treinador no futebol italiano. Ele já tem oito partidas no futebol inglês e foi titular no último sábado, na derrota por 3 a 1 diante do Manchester United pela oitava rodada da Premier League.

"Eu acho que só o fato de jogar na Premier League, um dos campeonatos mais difíceis do mundo, e que todas as pessoas acompanham, me ajudou a pensar na transferência. O Everton é um grande clube e tem jogadores importantes como o Richarlison, sso pode me ajudar a me manter na seleção", disse o volante, ansioso agora pela escalação de sexta-feira.

"Sabemos que há uma disputa bem grande na posição, o Brasil tem grandes jogadores de qualidade, fazer lista com 23 nomes é difícil. Mas é bom para o Tite, porque o leque é grande. Não sabemos quem vai jogar, temos que estar preparados, treinar bem e fazer o que o professor pede para sairmos com a vitória."