Meia Cesinha rescinde com o Inter e está perto de acerto com Botafogo

O meia Cesinha, de 20 anos, conseguiu a rescisão de contrato com o Internacional e é aguardado ainda essa semana para finalizar os trâmites e acertar com o Botafogo. As conversas entre o Alvinegro e pessoas que cuidam da carreira do jogador já vinham acontecendo, mas o Colorado não demonstrava intenção de liberá-lo sem uma contrapartida, o que travava o negócio.

Cesinha tem os direitos ligados ao Três Passos-RS. A ideia é que o Glorioso alinhe um vínculo de empréstimo até o fim do ano que vem e que ele possa ser utilizado no elenco profissional.

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Segundo o UOL Esporte apurou, o Alvinegro terá 25% de "taxa de vitrine" e, até 30/11 do ano que vem, a opção de adquirir mais 25%. Caso o faça, automaticamente o vínculo passa a valer até 31/12/2024.

Há ainda um valor preestabelecido para o caso de propostas para a venda. Se chegar uma oferta oferecendo quantia igual ou superior à indicada, Botafogo e TAC vão conversar. Se uma das duas instituições não quiser realizar a transação, pagará o valor e passará a ter 100% dos direitos.

Ainda de acordo com apuração, a rescisão aconteceu após ficar combinado com o TAC que o Inter terá direito a um percentual sobre negociação futura do atleta — fatia ainda a ser definida —, o que corresponderia à contrapartida imaginada inicialmente pelo clube.

Camisa 10 do Internacional na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano, o jovem foi um dos destaques do time do Beira-Rio na competição. Ele estava no Colorado por empréstimo, com contrato até 31 de dezembro.

O Três Passos, inclusive, foi o clube onde também começou Luis Henrique, que se destacou pelo Botafogo e foi vendido ao Olympique de Marseille, da França, recentemente.

Cesinha vinha passando pelo processo de transição para integrar o elenco profissional do Inter, observado pelo técnico Eduardo Coudet. Porém, como não vinha tendo muito espaço, foi determinado que participaria das competições do sub-20 para manter ritmo de jogo.

Um aproveitamento no futuro não estava descartado. Enquanto isso, a diretoria avaliava se faria o investimento de R$ 1 milhão para garantir sua permanência. O meia, por sua vez, negou-se a atuar novamente na base, o que causou irritação nos dirigentes colorados. O ato — considerado indisciplina — pesou na opção por sua ausência definitiva.