Flu apresenta novos planos de sócio com meta de mais 50 mil em 2020

O Fluminense apresentou nesta quinta-feira (30) novos planos de sócio-torcedor para 2020. No penúltimo dia do mês, o presidente Mario Bittencourt cumpriu a promessa de lançamento em janeiro. As novidades ficam por conta de modalidades populares, de alto padrão e até fora do Rio de Janeiro, com preços agressivos. A meta do Tricolor é ter mais 50 mil ainda neste ano.

"A meta é sempre o máximo que puder. Pelo crescimento que tivemos até aqui, pela expectativa que temos de melhorar o time, espero por volta de 50 mil. Peço que eles quebrem nossa meta. O Fluminense hoje é o clube mais democrático do Rio de Janeiro: é o único onde o sócio-torcedor vota. Daqui três anos, o torcedor que está virando sócio hoje poderá escolher se ficaremos ou não. E teremos voto online, ou seja, todos poderão decidir o futuro do clube", declarou o presidente, em coletiva.

O plano popular custará R$ 40 para torcedores que comprovarem renda de até R$ 1500. O primeiro lote permitirá 4 mil adesões para o setor Leste Superior. Caso se esgote, o clube abrirá novos lotes.

"Queremos popularizar o Fluminense. Queremos abrir o Maracanã para torcedores de todas as classes sociais. Que todos eles estejam conosco no Maracanã. Estamos nos esforçando e fazendo o nosso melhor para isso. Já fazemos isso hoje, mas estamos aumentando outras ações sociais", declarou o presidente, em coletiva.

Por outro lado, o Flu também abrirá um plano especial para o Maracanã +, setor mais caro do estádio. Este custará R$ 300 e permitirá entradas para todos os jogos com bebida e comida liberada.

O programa de pontos só passará a valer no Brasileirão, mas quem já é sócio ou aderir até a segunda quinzena de fevereiro em quaisquer das modalidades já estará acumulando pontos para trocar por novas experiências a partir do início da competição nacional. Todos os planos darão chance de participar de todas as experiências. Haverá algumas diferenças.

Além disso, o Flu terá um novo plano para torcedores de fora do Rio, que custará apenas R$10. Este é o único que terá experiências especiais para a categoria. Também há a ideia de uma modalidade para os torcedores que hoje estão inclusos na gratuidade. Esta entretanto, ainda precisará passar pelo crivo do Ministério Público e de outra autoridades.

A ideia é criar um plano para que essas pessoas tenham a comodidade de não precisar retirar o ingresso no dia anterior em um local e para um setor específico, para que o torcedor não precise ir ao estádio dois dias seguidos.

Os outros planos já existentes foram apenas modernizados. Houve acréscimo de preço, mas também de descontos, que passam de 50% para 60% no sócio-futebol atual (plano que passa de R$ 35 para R$ 40). Para ter 100% de desconto na arquibancada Sul, o torcedor precisará desembolsar R$ 84 em vez de R$ 75. O acréscimo é pelo preço balizado do ingresso.

"Se o torcedor for a dois jogos no mês, independente da modalidade, sem ser sócio-futebol, estará perdendo dinheiro. Não faremos promoções para abaixar o ingresso para não prejudicarmos nossos sócios. Ser sócio-futebol é melhor para o clube e para o torcedor", disse Mario Bittencourt.

Mario fez novo apelo por adesão em massa ao sócio-torcedor. Atualmente, o Tricolor possui 23 mil sócios adimplentes. Quando o presidente assumiu a gestão do clube, eram apenas 9 mil.

"Calculamos um ticket médio entre R$ 38 e R$ 40. Somando todos os torcedores que acreditamos que conseguiremos alcançar. Hoje temos 23 mil sócios com ticket médio mais barato. Se entrarem 50 mil a mais torcedores a R$ 40, seriam R$ 2 milhões a mais por mês. Quase R$ 25 milhões por ano. Isso é mais do que o dobro de qualquer patrocínio master médio do futebol brasileiro. Um rival nosso acabou de fechar um acordo de R$ 15 milhões por 3 anos. A conta é de R$ 5 milhões por ano, então façam as contas e vejam quanto o sócio-torcedor pode impulsionar o Fluminense".