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Desfalque e saídas: Jesualdo terá que remontar "defesa do século" no Santos

Eder Traskini

Colaboração para o UOL, em Santos

21/01/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Do quarteto titular no último jogo do ano em 2019, nenhum atleta deve atuar na estreia do Santos em 2020
  • Três saíram no mercado da bola, Victor Ferraz, Jorge e Gustavo Henrique, enquanto Lucas Veríssimo está no Departamento Médico
  • A defesa do Peixe teve a menor média de gols sofridos do século
  • Jesualdo Ferreira já afirmou que pretende melhorar o time defensivamente, mas terá de remontar o setor

Da defesa que foi titular do Santos no último jogo da temporada 2019, nenhum jogador estará na estreia do Peixe no ano de 2020. O técnico Jesualdo Ferreira tem pela frente o desafio de remontar o setor que foi o melhor do século no clube em matéria de média de gols sofridos: 0,86 por jogo.

A escalação do Peixe que goleou o Flamengo por 4 a 0 na despedida do ano passado teve Victor Ferraz, Gustavo Henrique, Lucas Veríssimo e Jorge. Desses, três saíram no mercado da bola e um teve constatado um estiramento ligamentar e deve ficar fora da partida de estreia, contra o Red Bull Bragantino, nesta quinta-feira, às 19h15, na Vila Belmiro, pela primeira rodada do Paulistão.

Mesmo diante das constantes mudanças do ex-técnico Jorge Sampaoli, o quarteto de zaga foi o que mais atuou junto: 14 vezes. Em apenas um jogo no ano, quando Jorge ainda nem havia estreado, nenhum dos quatro entrou como titular — a vitória por 1 a 0 sobre o Mirassol, no Paulistão 2019.

Além de Lucas Veríssimo, Felipe Aguilar também deve desfalcar o Santos na primeira rodada do Estadual, deixando espaço aberto para Luiz Felipe e Luan Peres formarem a dupla de defesa. Pará deve ser o substituto de Victor Ferraz (agora no Grêmio), enquanto Felipe Jonatan herda a vaga de Jorge.

Apesar dos bons números, o técnico Jesualdo Ferreira deu declarações de que via a defesa do Peixe um tanto desguarnecida em alguns momentos durante os jogos e quer melhorar isso.

Sob o comando de Jorge Sampaoli, o Peixe fez 65 jogos e sofreu 56 gols, atingindo a média de 0,86 gol por jogo. O último ano em que o Peixe teve uma média menor do que a citada foi em 1991, quando viu os adversários marcarem apenas 40 vezes em 51 jogos: 0,78 gol por duelo.

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