Altos salários no Atlético-MG dificultam saída de jogadores por empréstimo
Com a proposta de enxugar ainda mais sua folha salarial para a temporada de 2020, o Atlético-MG está tendo dificuldades para se desfazer de alguns nomes no mercado da bola. Alguns jogadores não fazem parte dos planos da diretoria e do futuro técnico, Rafael Dudamel, mas tampouco conseguem arrumar um novo clube. O salário recebido no Galo é um dos entraves para avançar as conversas.
Contratado em janeiro de 2019, Maicon Bolt não convenceu em seu primeiro ano no Galo. Mesmo assim, o atacante chegou a ser sondado por alguns clubes brasileiros. Mas os interesses param por aí, já que Bolt recebe seu salário em euros (atualmente cotado a R$ 4,51), inviabilizando sua transferência.
Recentemente, o meia Vinícius foi outro que esteve perto de sair, mas não teve sua transferência concretizada. O jogador chamou atenção do Botafogo, e o Atlético não apresentou resistência para negociá-lo. Contudo, as conversas não avançaram, e um dos motivos foi o salário de Vina, considerado alto para o clube de General Severiano, que também adota a política de reduzir sua folha.
Há ainda pelo menos mais três jogadores com o futuro indefinido no Atlético. O primeiro é David Terans, uruguaio de 25 anos que chegou em 2018, mas nunca vingou no time. Na lateral esquerda, Lucas Hernández foi preterido até por jogadores improvisados, e também corre o risco de deixar o clube após seis meses. O último é Ricardo Oliveira, veterano de 39 anos que começou 2019 artilheiro, mas encerrou a temporada na reserva e com grandes sequências sem gols.
Se não conseguir emprestar ou repassar os jogadores que estão fora dos planos, o Atlético terá como opção aceitar pagar parte dos salários e liberá-los para outros clubes. Outra alternativa seria uma rescisão amigável de contrato. Por último, a solução menos vantajosa: mantê-los no elenco à espera de novas oportunidades.
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