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"Fla campeão do mundo": grupo que rompeu com Bandeira pode cumprir promessa

Bandeira de Mello dá posse a Rodolfo Landim no Flamengo - Twitter/Flamengo
Bandeira de Mello dá posse a Rodolfo Landim no Flamengo Imagem: Twitter/Flamengo

Leo Burlá

Do UOL, em Doha (Qatar)

21/12/2019 04h01

Encarando cenário de terra arrasada no Flamengo, um grupo de audaciosos empresários rubro-negros se reuniu para a criação de uma chapa que pudesse derrotar a então presidente Patricia Amorim no pleito de dezembro de 2012.

Sob o nome de "Fla Campeão do Mundo", a chapa, que depois viria a ser popularizada pelos "azuis", venceu a disputa e iniciou uma transformação radical. Em seu planejamento estratégico desenhado até 2020, a missão de colocar o Flamengo entre os maiores clubes do planeta estava no papel. Após a retomada da América do Sul, o antes longínquo bi mundial está a 90 minutos. Com um Liverpool no meio do caminho, claro, na final marcada para este sábado (21), em Doha, no Qatar.

O projeto era capitaneado por Wallim Vasconcellos (hoje presidente de finanças). Sem tempo de associação suficiente para a disputa, ele cedeu lugar a Eduardo Bandeira de Mello. Na linha de frente estavam ainda Rodolfo Landim, Luiz Eduardo Baptista (Bap) e outros.

Com apoio de Zico, azuis venceram em 2012 - Fernando Azevedo/Fla Imagem - Fernando Azevedo/Fla Imagem
Com apoio de Zico, azuis venceram em 2012
Imagem: Fernando Azevedo/Fla Imagem

O tempo passou e os azuis ganharam tons diferentes. Insatisfeitos com os rumos da gestão, esse trio pulou fora do barco e rompeu com o então presidente. Na eleição de 2015, Vasconcellos foi batido por Bandeira, que seguiu para seu segundo mandato.

Após anos de espera e com Rodolfo Landim na cabeça de chapa, os "dissidentes" voltaram ao poder. Ao vencer Ricardo Lomba (candidato do ex-presidente), Landim trouxe de volta consigo os antigos cardeais.

Os anos anteriores de administração foram marcados por profundas transformações administrativas, mas resultados tímidos dentro das quatro linhas. Já no primeiro ano do novo comando, títulos do Carioca, Brasileiro e Libertadores. Em Doha, a promessa que virou até nome de chapa em eleição pode ser cumprida. Mas o desafio é enorme.