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Mancini vê dificuldades do Atlético-MG sem DNA agressivo: "Iremos sofrer"

Do UOL, em Belo Horizonte

27/10/2019 18h51

O Atlético-MG fez uma partida apática no Morumbi e acabou

{C}{C}">perdendo para o São Paulo por 2 a 0. Em sua entrevista após o jogo, o técnico Vagner Mancini falou sobre a falta de intensidade mostrada pelo Galo, apontada por ele como principal motivo para a queda de produção em relação à vitória contra o Santos, no final de semana passado. Segundo o comandante, se o Atlético não resgatar seu DNA mais agressivo, a previsão é de ter mais dificuldades para vencer no Brasileirão.

"O futebol nos reserva momentos diferentes. O Atlético não fez um bom jogo, foi muito aquém do que pode e deve ser. No domingo passado fez uma partida interessante contra o Santos, mas hoje não vimos essa intensidade. E quando não tiver, iremos sofrer, é o DNA do clube", iniciou o treinador.

De fato, o Atlético não mostrou agressividade alguma em praticamente toda a partida. A equipe começou bem, mas logo ficou passiva em campo e teve seu melhor momento apenas no final do primeiro tempo, quando criou duas boas oportunidades de gol. Na etapa final, mesmo sem ser dominado ou pressionado pelo São Paulo, o time não conseguiu criar alternativas novas para balançar as redes, fazendo uma partida bastante burocrática e previsível.

Essa foi a terceira partida de Mancini no comando do Galo. Na estreia, o treinador viu o time virar o jogo, mas ceder o empate ao CSA fora de casa. No final de semana passada, a resposta foi boa dentro do Independência, vencendo o Santos por 2 a 0. Mas o ritmo não foi o mesmo no Morumbi e a equipe perdeu pelo mesmo placar.

"Antes de botar a cara do Vagner Mancini no time, temos que resgatar a cara do Atlético, que é de intensidade, de marcar lá em cima. É o que eu busco, hoje não tivemos isso. Quando não tivemos, demos chances ao São Paulo. É necessário que a intensidade seja maior. Sabemos que a torcida está chateada e ela tem razão. É importante apagar o que foi visto hoje para que o time volte a jogar um futebol competitivo", encerrou o técnico.

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