Presidente do Corinthians evita dar detalhes sobre dinheiro da venda de Jô

O Corinthians receberá nos próximos dias cerca de R$ 43 milhões pela venda do atacante Jô ao Nagoya Grampus, do Japão. O destino do dinheiro, porém, ainda é desconhecido. Questionado sobre o tema em entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira, o presidente Roberto de Andrade disse que a informação não é importante.
"O destino é o clube. Não sei o que vamos pagar, vamos ver. Não vejo tanta importância assim, é uma coisa interna, compete à diretoria do clube resolver. Ainda não recebemos o dinheiro", disse o dirigente cujo grupo político traz a palavra 'transparência' no nome.
Após a saída de Jô, o clube paulista busca uma reposição para a posição de centroavante. De acordo com o presidente alvinegro, o valor que o clube receberá não mudará os planos sobre o perfil do atacante que chegará - antes de o artilheiro acertar a transferência ao Japão, o Corinthians negociou a vinda de Trellez, do Vitória.
"Não mudou nada por conta das vendas do Jô e do Arana, vamos gastar aquilo que estava previsto. Primeiro temos de achar o jogador, não sei se será de graça ou custa R$ 100 milhões. Não achamos o jogador ainda, não dá nem para falar em dinheiro", afirmou Roberto.
Durante a semana, o gerente de futebol Alessandro Nunes também ressaltou que o Corinthians não cometerá loucuras em uma contratação. A ideia da diretoria é trazer um atleta com salário inferior ou igual ao de Jô.
O mandatário corintiano ainda admitiu que a fase que o clube atravessa nas finanças é um entrave no trabalho de reposição do artilheiro do time na temporada 2017. Nesse cenário, Roberto citou a contratação de Clayson, ocorrida em maio passado, após a disputa do Campeonato Paulista.
"Estamos sentindo muita dificuldade, a situação financeira não é boa em nenhum clube, não dá para fazer nenhum exagero. Estamos trabalhando. Ano passado não foi diferente, sempre temos como prioridade ter o elenco pronto na pré-temporada. Ano passado foi a mesma coisa, e depois só trouxemos o Clayson. Isso fica para um segundo plano. O primeiro é conseguir agora todos os atletas pedidos pela comissão técnica. É o ideal, mas está um pouco mais complicado", destacou o dirigente.
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