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Fernandinho deixa em aberto futuro no Grêmio: "Não sei o que vai acontecer"

Fernandinho, do Grêmio, não tem permanência garantida no ano que vem - Ricardo Rimoli/AGIF
Fernandinho, do Grêmio, não tem permanência garantida no ano que vem Imagem: Ricardo Rimoli/AGIF

Do UOL, em Porto Alegre

26/10/2017 16h38

Peça importante para o técnico Renato Gaúcho no Grêmio, o meia-atacante Fernandinho não tem permanência garantida no Tricolor em 2018. Segundo o próprio, é impossível saber o que acontecerá no futuro.

"Primeira coisa é que tenho de continuar dando o meu melhor no Grêmio. Sou privilegiado de jogar em um clube como esse, tão forte e reconhecido. É um privilégio. O que vai acontecer ano que vem eu não sei. Eles têm a preferência. Não chegou nada a mim, só se foi com meu empresário. Mas nem é momento de conversar, estamos na reta final do ano. Reta decisiva. Queremos muito ganhar a Libertadores, sentimos que o torcedor também quer demais", afirmou depois da vitória do Grêmio por 3 a 0 sobre o Barcelona-EQU pela Libertadores.

Com 31 anos, o jogador disputou 50 jogos e marcou 10 gols neste ano. Foi, de longe, a melhor temporada vestindo azul, branco e preto. Exatamente a última de seu contrato, que vence em 31 de dezembro.

Entre os possíveis interessados nele para o ano que vem despontou o Corinthians. Mas qualquer passo à frente será dado apenas no 'momento certo' na avaliação do jogador. Enquanto isso, a direção gremistas garante já trabalhar nos bastidores para permanência.

"O Renato, todos nós sabemos, tem papel fundamental nesse desempenho do time. Alerta para coisas fundamentais no campo. Temos que dar mérito a ele, é um cara que dá moral a todos. Isso faz o grupo ter toda força e explorar bem seu potencial", finalizou o atleta.

O Grêmio usará reservas no próximo domingo, quando encara o Avaí pelo Brasileiro. A atenção está totalmente voltada à Libertadores, e na próxima quarta-feira o duelo de volta com o Barcelona de Guayaquil. Por ter vencido o jogo de ida por 3 a 0, o Tricolor vai à final da competição mais importante do continente até mesmo com derrota por dois gols de diferença.