Nico melhor e zaga em crise: os legados de Zago para novo técnico do Inter
Guto Ferreira deve ser oficializado como técnico do Internacional nesta terça-feira. Assume o time imediatamente, mas apenas no sábado fará sua estreia no reservado. De cara irá encontrar um time que iniciou processo de recuperação, mas abalado pelas quedas recentes.
Diferente de Antonio Carlos Zago, que iniciou um trabalho do zero após o rebaixamento de 2016, Guto terá alguns pontos positivos de legado. Talvez o principal deles é a recuperação de Nico López. Depois de ser tratado como 'dispensável' no ano passado, Nico deu sinais de recuperação, marcou gols e virou titular do time. Se ainda está longe do que se esperava de sua contratação, pelo menos está melhor do que no princípio do ano.
Outro legado importante deixado pelo ex-zagueiro em parceria com a direção é a 'limpa' do elenco do ano anterior. O número de jogadores com participação ativa no rebaixamento e que ainda estão no grupo beira os dez. É menos de um terço do total de atletas disponíveis.
O grupo, porém, ainda mostra algum desequilíbrio. Sobram opções na frente e faltam em alguns setores do campo. Não há um reserva em característica para D'Alessandro, mas há alternativas até demais para a última posição do time. Nico, Pottker, Cirino, Carlos, Brenner, Roberson e Eduardo Sasha. Todos podem jogar no ataque.
Por outro lado, a defesa, que se mostrou eficiente no ano passado mesmo com o rebaixamento à Série B, entrou em desgraça. Foi a que mais gols levou no Gauchão entre os 12 participantes do torneio, sofreu mais de um por jogo em média na temporada, e já foi vazada duas vezes na Série B em três partidas.
Zago promoveu Léo Ortiz, que no início do ano não passava de uma aposta vinda das categorias de base, e firmou Victor Cuesta. No último jogo, ainda teve Danilo Silva pela lateral direita. Dispensou Eduardo, Paulão e negou-se a seguir utilizando Ernando. Klaus, indicação dele, permanece jogo após jogo no banco de reservas.
O setor esteve protegido por apenas um volante de origem em boa parte da temporada atual: Rodrigo Dourado. Para a segunda função, Edenílson e Felipe Gutiérrez são opções mais ofensivas. Um evidente desequilíbrio na meta de não sofrer gols.
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