Jornal: Procuradoria espanhola vê suborno recebido por Del Nero em 2013
O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, foi citado em uma denúncia do Ministério Público da Espanha sobre lavagem de dinheiro no futebol, de acordo com o “Estadão”. O dirigente teria sido apontado como uma das pessoas que recebeu dinheiro da empresa de Kleber Leite, a Klefer, para a Copa do Brasil de 2013.
De acordo com a publicação, a Klefer teria sido uma das empresas que alimentaram uma rede de companhias de fachada da CBF para lavar dinheiro. A investigação aponta que um depósito de quase US$ 1 milhão (R$ 3,2 milhões) foi feito em 14 de abril de 2014 para a ITASCA, empresa com sede no Panamá e controlada pelo grupo de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona e preso na última terça-feira (23).
“A Klefer tinha assinado um contrato no ano de 2011 com a CBF, pelo qual pagaria supostas comissões ilegais para a obtenção de direitos de difusão e marketing da Copa do Brasil de Futebol de 2013, para que esses direitos fossem a outras sociedades”, diz o documento a qual o jornal teve acesso. “Essas comissões iriam para Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF), José Maria Marin (sucessor de Teixeira) e Marco Polo Del Nero, atual comandante da entidade”.
Desde o episódio que culminou na prisão de diversos dirigentes envolvidos com o futebol, incluindo José Maria Marín, Marco Polo del Nero evita sair do Brasil. O presidente da CBF foi indiciado pelo FBI em maio de 2015.
O UOL entrou em contato com a CBF e a Klefer, mas apenas a Confederação respondeu a citação do Ministério Público. "O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, repudia com veemência as acusações apresentadas na reportagem. As ilações, que fariam parte de investigação da justiça espanhola à qual a CBF não teve acesso, são falsas e não têm qualquer fundamento. Nem mesmo o texto, atribuído à Procuradoria Espanhola, acusa o presidente da CBF de qualquer prática irregular".
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