Ataíde pede demissão do SP e se revolta: "Só faltou eu sair algemado"
Ex-vice de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro se revoltou com sua expulsão do Conselho Deliberativo do São Paulo, concretizada em julgamento na última segunda-feira (25). E em entrevista à Fox Sports, ele afirmou que pediu demissão do cargo de diretor de relações institucionais do clube.
"Não vou abandonar o São Paulo, mas para deixar o Leco à vontade, pedi demissão do meu cargo de diretor logo cedo", declarou. "Falei: 'Leco, [presidente do São Paulo], estou pedindo demissão porque acho que prejudico sua candidatura".
Mais tarde, ao UOL Esporte, Gil Guerreiro disse que pelo menos sai com sensação de dever cumprido. "Com muita tristeza, magoado, foi meu primeiro ato esta manhã depois de uma noite insone. No meio das lágrimas contidas fica o orgulho de ter colaborado diretamente pela renúncia de um presidente que não honrava o cargo que exercia. A injustiça machuca."
O agora ex-dirigente também voltou a criticar o julgamento do Conselho de Ética do São Paulo, que decidiu pela sua expulsão e também do ex-presidente Carlos Miguel Aidar. O parecer da comissão classificou uma agressão de Ataíde a Aidar em outubro de 2015 como "tentativa de homicídio".
"Eu fui expulso sob a justificativa de que houve uma tentativa de assassinato. Só faltou eu sair algemado da reunião. Foi um absurdo total", declarou, em entrevista à rádio Jovem Pan.
"A expulsão do Conselho Deliberativo já me doeu bastante, principalmente pela forma como aconteceu. Foi uma idiotice. Infelizmente, a Comissão de Ética do São Paulo agiu de forma idiota. Não tem outra palavra para definir", concluiu.
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