Com R$ 10 milhões e bar no Maracanã, multinacional desafia game da Globo
“Isso vai mudar tudo”. Esse é o slogan desenvolvido para o Sporaga, jogo virtual de futebol que será lançado no dia 1º de dezembro no Estádio do Maracanã. Com investimento de aproximadamente R$ 10 milhões, a empresa, que tem o mesmo nome do game, pretende desafiar o Cartola FC, febre entre os atletas virtuais desenvolvida pela Globo.
Para ajudar no projeto, Carlos Rodriguez, CEO da multinacional, fechou parceria com a AEG, empresa que é sócia do Maracanã, e gere o Allianz Parque e a Arena Pernambuco, sendo especialista em entretenimento.
Para jogar, o usuário precisará instalar um aplicativo no celular e se transformará em presidente de clube, gerenciando suas despesas para escalar uma equipe de futebol. A diferença é que jogadores do mundo inteiro poderão ser escolhidos e não só do Brasileirão, como acontece no caso do game global.
“Vamos começar com as ligas do Brasil e da Argentina e vamos introduzindo as outras aos poucos. A ideia é que o jogo tenha sempre uma evolução. Haverá alguns jogos específicos, em dias e momentos específicos e diferentes tipos de retorno”, explicou Carlos Rodriguez.
Além de lançar um jogo nos moldes do Cartola, Sporaga dará o nome a um camarote no Maracanã, que, no futuro, será transformado em um bar temático. A ideia é que o espaço esteja aberto nos cerca de 100 eventos que acontecem no estádio carioca no ano.
“Não adianta você fazer um planejamento de patrocínio e apenas colocar a placa. Você precisa ativar aquilo, ir onde seu público está. Com certeza, redefiniremos a experiência que é ver futebol no estádio. E não escolhemos o Brasil para fazer esse lançamento à toa: vocês respiram o futebol”, completou.
Nos primeiros meses após o lançamento, o jogo será gratuito para que os usuários entendam a dinâmica. Depois, haverá cobrança de menos de R$ 1 por rodada que participar. Haverá prêmios simbólicos e outros benefícios que estão ligados com futuros parceiros.
“Você ainda pode dar benefícios aos jogadores, prêmios no camarote, visitas guiadas, conversas com ídolos. É uma infinidade pouco explorada”, completou o otimista Rodriguez.
AEG vê brecha para explorar no mercado de fantasy
Para o diretor de parcerias globais da AEG, Marcello Soares, ainda vê uma parte do mercado que não para de crescer no Brasil: o mundo de fantasy. Para exemplificar o sucesso pouco explorado, ele cita um evento que aconteceu na arena palmeirense em agosto.
“A gente fez um evento da final de League of Legends (game virtual de batalhas) e tivemos mais de 1 milhão de visitas online. Mais de 10 mil pessoas foram ao estádio só para assistir aquilo no telão. Não é pouca coisa. Se conseguir juntar essa paixão com a paixão do futebol...”, analisou Soares.
Após um ano de gestão no Allianz e experiências no Maracanã, o executivo aponta que chegou a hora de dar um passo novo em direção ao consumidor de futebol.
“Precisamos entender algumas coisas. Mesmo na crise, os estádios estão melhorando e sempre lotados, os preços estão subindo e o futebol continua em alta. Chegou a hora de encarar o futebol também como entretenimento. E acreditamos que é hora de dar um segundo passo. O primeiro foi modernizar as arenas e a gestão delas. Agora, é hora de mudar a experiência de quem vai até lá”, resumiu Soares.
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