Fla acerta com ex-executivo do ramo de energia para diretor geral a partir de 2013

A nova diretoria do Flamengo já tem o seu homem-forte para comandar o clube no triênio 2013, 2014 e 2015. Marcelo Corrêa, ex-executivo do ramo de energia elétrica, será o diretor geral (CEO) do rubro-negro na gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello.

A vaga a ser ocupada por Marcelo será criada pela próxima diretoria, já que atualmente não há ninguém que exerça tal função. Ideia do grupo vencedor das eleições do início de dezembro, o cargo de CEO é uma novidade. Inicialmente, Wallim Vasconcellos, que teve sua candidatura à presidência impugnada, seria o diretor geral. O cartola, porém, não achou correto ter um cargo remunerado e ficou com a vice presidência de futebol.

Reconhecido e bem conceituado no mercado, Marcelo esteve na presidência da Neoenergia até o último mês de agosto, quando decidiu não ter o seu contrato renovado e se desligou da empresa que é dona das distribuidoras de energia elétrica Coelba, da Bahia, Celpe, de Pernambuco, e Cosern, do Rio Grande do Norte.

No comando da empresa, Marcelo ainda participou do controle de algumas geradoras hidrelétricas, como a de Dardanelos , em Mato Grosso, e térmicas, como a Termopernambuco. Atualmente, Corrêa é membro do conselho de administração da Marfrig, empresa distribuidora de alimentos.

Mesmo com pouca experiência no esporte, o novo diretor geral é a aposta do grupo de Bandeira de Mello para "organizar a casa" no Flamengo. Em um organograma mais detalhado, Marcelo estará abaixo apenas do presidente do clube e será o principal elo entre a diretoria e os executivos de cada pasta, como finanças, futebol e departamento jurídico.

Diretor tricolor

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da nova diretoria do Flamengo. O anúncio oficial, porém, só deverá ser feito no início de 2013, quando o grupo de Bandeira de Mello assumir de fato o poder no rubro-negro e Corrêa volta de uma viagem ao exterior.

Apesar de assumir um dos maiores cargos no clube da Gávea, Marcelo é torcedor do Fluminense. No entanto, o fato foi amenizado nos bastidores. Na gestão de Patricia Amorim, situação semelhante foi vivenciada pela mandatária, já que seu marido e "braço direito", Fernando Sihman, torce para o tricolor carioca.