10 motivos para Marcos ser ídolo até de quem não é palmeirense
A igreja católica comemora o Dia de São Marcos em 25 de abril, mas os palmeirenses têm outra data: 4 de agosto. O ídolo alviverde que já teve procissão em sua homenagem está fazendo aniversário de 45 anos. Marcão pode não ser santo, mas tem uma aura que o faz ser querido até pelas torcidas rivais. Os fatos a seguir mostram por que é impossível não gostar dele.
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Goleiro do penta
Corintianos, são-paulinos e santistas vibraram com as defesas do palmeirense Marcos na Copa de 2002. Ele fechou o gol nas oitavas contra a Bélgica e na final contra a Alemanha. Mesmo assim, achava que não merecia ser o titular da seleção. "Eu falava para o Felipão: 'tira eu, coloca o Dida, põe o Rogério Ceni'". Só mesmo um santo para ser humilde desse jeito...
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Rei da resenha
Ele é cheio de histórias engraçadas, e uma delas tem a ver com o penta: o dia em que "São Marcos" pediu ajuda divina. "Estava fazendo uma oração no banheiro e falei 'Deus, se você me ajudar a ganhar essa Copa do Mundo e a não errar nada, vou doar 50% do bicho para instituições de caridade'. Aí eu fui pro quarto, deitei, e a consciência pesou. Voltei pro banheiro e disse 'ó, meu Deus, o senhor sabe que 50% não vai dar, né. Mas 5% é garantido"'.
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Rei da zoeira
Além de ótimo contador de causos e piadas, Marcos é daqueles que não perdem a chance de zoar os rivais. E leva na boa quando é ele quem vira o alvo das gozações. O corintiano Vampeta, que perdeu o pênalti defendido por Marcos em 1999, sofreu com as provocações do goleiro na seleção: "Dizia que estava ali graças a ele". E quando Marcos falhou na final do Mundial, teve que aguentar o troco de Vampeta, que ligou para dar um "apoio moral": "Você f... o time mesmo, mas não precisa parar de jogar não".
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Parceiro dos rivais
Vampeta não foi o único amigo que Marcos fez fora do Palmeiras. Rogério Ceni é um deles, assim como todos os outros jogadores que participaram da "Família Scolari" em 2002 e jogavam em clubes rivais. O ex-são-paulino Cicinho também está na lista de parceiros, apesar do golaço que tirou Marcos da Libertadores de 2005: "O único chute que aquele morfético do Cicinho deu de esquerda na vida ele acertou. O Cicinho é um parceiro. Depois, eu fiquei um mês lembrando daquele jogo".
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Sincerão
"Tive umas fases boas, mas também tomei cada peru"... Marcos fala abertamente sobre suas falhas, o que acaba gerando simpatia nos torcedores rivais. A frase sincera mais polêmica foi quando ele disse que o Palmeiras não tem Mundial por sua causa. Em entrevista ao canal Desimpedidos no Youtube, ele falou sobre a Copa Rio de 1951 ser reconhecida como tal: "Até considero, mas depois que o Corinthians ganhou é que o Palmeiras foi correr atrás disso aí. Tinha que ter corrido atrás disso em 1990. Vai lá no Japão e ganha que é mais justo". A torcida palmeirense ficou na bronca e Marcos pediu desculpas dizendo que se expressou mal.
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Mestre cervejeiro
"Cerveja, só de fim de semana. Tenho família. A cerveja artesanal é isso mesmo. É beba menos, mas com qualidade". Assim Marcos definiu sua relação com a bebida durante uma conversa com internautas para divulgar a sua marca de cerveja artesanal, a Cerveja 12. Ele também investiu em uma linha de carnes com seu nome: "A única exigência que eu pedi é que não tivesse frango? Aí já era demais!".
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Mestre das entrevistas
Quando Marcos jogava, as entrevistas na saída de campo eram bem mais interessantes. Quando ele tomou 6 a 0 do Coritiba em 2011, poderia muito bem ter se negado a falar. Mas encarou os repórteres e foi sincero como sempre: "Tá certo que os caras estavam desanimados, mas poderiam ter me falado na concentração que eu não tinha entrado num jogo desses, né?", brincou.
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Brilha no showbiz
O auge de Marcos como garoto-propaganda foi logo depois de sua aposentadoria, em 2012, quando chegou a ter seis patrocinadores, além de participar de ações de marketing do Palmeiras. Em 2018, ele voltou às telas, mas desta vez como apresentador do especial da Copa do Mundo do History Channel.
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Torce como a gente
Mais do que um ídolo do Palmeiras, Marcos sempre se comportou como torcedor. E isso só ajuda a aumentar sua idolatria. Quem não gostaria de ver o jogador preferido no meio da torcida do seu time, sem medo de ser feliz? Mesmo longe dos gramados, Marcos continua representando o time: "Quando o Palmeiras perde, o pessoal ainda cobra. E quando ganha, me ligam e dão os parabéns. Nem parece que não jogo há cinco anos".
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É gente como a gente
Sincero, divertido e, acima de tudo, humilde. Não é a toa que Marcos é respeitado por todas as torcidas, apesar de sua identificação com o Palmeiras. Na verdade, todos se identificam com ele. Quem nunca fez uma pausa no serviço para tomar um cafezinho, por exemplo? No futebol, só o Marcos, mesmo. Foi na goleada de 4 a 0 sobre o The Strongest, na Bolívia, em 2000. "Esse cafezinho deu uma polêmica do caramba. Se tivesse tomado suco ou água, ninguém teria falado nada".
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