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Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

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A um mês do início, Fifa pena para vender Copa feminina fora da Globo

Seleção brasileira feminina treina na Granja Comary, Teresópolis - Luiza Sá/UOL
Seleção brasileira feminina treina na Granja Comary, Teresópolis Imagem: Luiza Sá/UOL

Colunista do UOL

27/06/2023 04h00

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A menos de um mês do início, a Fifa e seu parceiro Live Mode não tiveram sucesso ainda em vender os direitos da Copa do Mundo feminina para TVs do Brasil, além do contrato com a Globo. Há propostas em análise com a federação internacional. A transmissão por enquanto será na emissora carioca e na CazéTV no streaming.

O cenário de dificuldade para negociar direitos da Copa feminina repete o que ocorre no exterior. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, reclamou publicamente de emissoras europeias pelas ofertas reduzidas pelos direitos do Mundial.

No Brasil, a Globo comprou os direitos da Copa feminina no pacote de direitos que engloba o Mundial masculino. No mercado brasileiro, a maioria das competições da Fifa é empacotada junto, com algumas exceções como o Mundial de clubes.

A Globo transmitirá na TV Aberta e no Sportv. Na última Copa-2019, a emissora obteve bons índices de audiência.

Os direitos da emissora global não são exclusivos para nenhuma plataforma. Há jogos que podem ser negociados em pacotes para outros veículos, seja em partidas divididas ou em jogos exclusivos. No início do ano, a Live Mode ofereceu grupos de partidas para emissoras de TV fechada e aberta. Não houve acordos.

Agora, perto da competição, foram encaminhadas propostas para a análise da Fifa. Ainda não tem uma decisão sobre as ofertas.

Em março, foi anunciado que a CazéTV, que é produzida pela Live Mode, vai transmitir um jogo por dia da Copa feminina. O canal já tinha passado partidas do Mundial masculino, em 2022, quando também havia brecha para negociar os direitos porque a Globo não tinha exclusividade sobre o streaming.

O cenário desafiador no Brasil para o futebol feminino repete o que ocorreu na Europa. Em junho, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, reclamava que os cinco países mais ricos da Europa tinham emissoras que não queriam pagar o suficiente pelos direitos da Copa. Por lá, o modelo é diferente do Brasileiro e o Mundial feminino é vendido em separado do masculino.

O dirigente afirmou que "emissoras que pagam US$ 100 milhões a US$ 200 milhões pela Copa do mundo masculina, mas só oferecem de US$ 1 milhão a US$ 10 milhões pela Copa feminina".

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