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Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

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Palmeiras vê chance zero de sucesso de ação do Galo para mudar semifinal

Dudu comemora gol do Palmeiras contra o Atlético-MG na Libertadores - GUSTAVO RABELO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Dudu comemora gol do Palmeiras contra o Atlético-MG na Libertadores Imagem: GUSTAVO RABELO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

01/10/2021 19h04

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O Palmeiras não vê a menor chance de sucesso na ação do Atlético-MG na Conmebol de pedir a anulação do gol alviverde ou repetição do jogo. A tese alviverde é de que não houve erro de direito porque a invasão de Deyverson foi vista pelo árbitro Wilmar Roldán, revisada e não se constatou erro ao validar o tento. A ação já foi recebida pela Comissão Disciplinar da Conmebol.

Durante a semifinal entre Galo x Palmeiras, Dudu fez um gol após passe de Gabriel Verón. No meio do lance, Deyverson, que estava no banco, invadiu o campo, o que é proibido.

O Atlético-MG entrou com a ação em 29 de setembro na Unidade Disciplinar da Conmebol. A entidade informou que o tribunal já analisa o caso.

Pelo documento do Galo, publicado pelo jornalista Venê Casagrande, alega que houve um erro de direito porque o jogo deveria ter sido paralisado com bola ao chão quando houve a invasão de Deyverson. Alega que, pelo artigo 7o do código disciplinar, o gol deveria ser anulado ou o jogo repetido.

No Palmeiras, o caso é visto como banal porque não houve nenhuma interferência no lance. Isso porque o lance foi visto com Roldán, que deu amarelo a Deyverson, foi revisado pelo VAR e não houve nenhum erro de protocolo. Ou seja, não houve erro de direito (aplicação errada da regra). Se tivesse havido algum erro, o que o clube entende que não ocorreu, seria um erro factual, que não permite anulação de partida.

A postura do Palmeiras é esperar para ver se será necessário fazer uma defesa. Nem acionou o jurídico ainda. É possível que a Unidade Disciplinar rejeite as alegações do Galo antes mesmo de ouvir o time palmeirense.