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Premiação da final da Libertadores tem forte impacto para Palmeiras e Galo
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Com o aumento da cotação do dólar, a Libertadores se tornou a competição mais atraente financeiramente para os clubes brasileiros. Decidida em dois jogos, a classificação para a final terá um peso significativo para os orçamentos e receitas de Palmeiras ou Atlético-MG.
Para chegar a esta conclusão, é só comparar a premiação com as receitas dos dois clubes. Ao chegar à final, um clube garante US$ 6 milhões (R$ 32 milhões). Obviamente, tem a chance de levar ainda mais US$ 15 milhões (R$ 80 milhões).
E o que representa esse valor garantido de R$ 32 milhões para alviverdes e alvinegros?
Bem, o Galo teve de receita no futebol no primeiro semestre R$ 144,3 milhões —incluídos aí R$ 39 milhões referentes à renda de 2020. Só a classificação à final, portanto, seria igual a um quinto da receita total em metade do ano.
O orçamento atleticano acrescenta outros dados para comparação. A projeção é de R$ 377,5 milhões em receitas. Só o dinheiro da classificação representaria 8% da renda prevista. É provável que, caso avance também na Copa do Brasil, o time tenha mais premiações, mas depende da venda de atletas também.
Se confirmado, o dinheiro da final representaria mais do que o montante previsto com o Galo na Veia (R$ 24 milhões) e o marketing (R$ 22,2 milhões). A importância cresce porque o futebol atleticano é deficitário.
O Palmeiras tem uma receita maior do que a atleticana, mas as premiações são igualmente importantes. O clube obteve R$ 424,6 milhões em receitas com o futebol no primeiro semestre. Pois bem, deste total, quase metade foi obtido com os bônus de classificações e títulos da Copa do Brasil e da Libertadores.
São competições referentes à temporada 2020 que invadiram o ano atual. No balancete alviverde, não está discriminado quanto do total da receita é de campeonatos do ano passado.
Uma outra comparação é que só a classificação para a final representaria 39% do contrato de patrocínio da Crefisa (R$ 81 milhões). Já o prêmio pelo título iguala o acordo de marketing, que é o maior do clube fora receitas de televisão. O futebol palmeirense foi superavitário em R$ 60 milhões no primeiro semestre, em grande parte por causa das premiações dos campeonatos.
Em resumo, além da "glória eterna", o jogo do Mineirão tem em jogo um dinheiro que impacta toda uma temporada.
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