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Flamengo de Dorival mostra que pode sonhar alto
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Beirou à perfeição. Com atuação taticamente impecável e grandes exibições individuais, o Flamengo eliminou o Atlético Mineiro, nas oitavas de final da Copa do Brasil, com a melhor atuação desde que o inesquecível e saudoso Jorge Jesus deixou o comando do time rubro-negro, em 2020, com cinco títulos e apenas quatro derrotas.
Dorival Jr. não é Jesus. Longe disso. Mas, em apenas um mês, conseguiu rearrumar uma equipe que recebeu do catastrófico Paulo Sousa, em regime de terra arrasada. Não havia nem sequer o esboço de um time, de um esquema tático ou de um elenco minimamente preparado em termos físicos. Uma escolha desastrosa - mais uma, na conta de Marcos Braz e Bruno Spindel.
Neste exíguo espaço de tempo, Dorival conseguiu arrumar o sistema defensivo (recuperando de forma quase inacreditável o outrora desastroso Léo Pereira); descobriu uma nova posição para Éverton Ribeiro (renascido como volante pela direita) e juntou no ataque, com sucesso, Pedro e Gabigol, antigo sonho de todo rubro-negro.
Jogando o que jogou na segunda partida contra o Atlético Mineiro, o Flamengo é candidato a todos os títulos que disputa. Será possível manter a intensidade, a aplicação e a qualidade dessa última quarta-feira, no Maracanã, quando Hulk e Cia. foram anulados a tal ponto que se mostraram incapazes de chutar uma bola sequer na direção do gol de Santos?
Só tempo dirá. Mas a verdade é que os torcedores do Mais Querido foram dormir felizes e com a esperança de que, após uma temporada de fracassos, os bons tempos podem estar de volta - ainda mais com os reforços da janela de meio de ano.
Em tempo: como jogou o maestro Arrascaeta, autor dos dois gols da vitória! E Pedro? Gastou a bola! E David Luiz? E Éverton Ribeiro? Na verdade, todos atuaram muito bem no Flamengo. Se mantiver o desempenho nesse nível, o Flamengo não tem porque temer nenhum adversário. No Brasil e na América do Sul.
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