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RMP: Moleques são o tempero da insossa seleção de Tite
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Vinícius Jr., Raphinha, Matheus Cunha, Antony e Rodrygo. Nos pés desses moleques pode estar o tempero capaz de dar um mínimo de gosto à sensaborona e sonolenta seleção brasileira de Tite. Diante de uma das piores seleções paraguaias de todos os tempos, foram eles que impediram que o torcedor dormitasse, como costuma ser normal nos últimos jogos do Brasil nestas fraquíssimas e enganosas eliminatórias sul-americanas.
O Paraguai dos irmãos Schelotto nem sequer demonstrou a tradicional garra da Albirroja. Limitou-se a jogar todo recuado, mal passando do meio-campo. Aí ficou fácil para as evoluções de Lucas Paquetá e Phillippe Coutinho, que marcou um golaço num chute de fora da área e deu importante passo para disputar mais uma Copa. Além dos dois brilhou também Marquinhos, com passes perfeitos para dois dos quatro gols.
A goleada sobre os vices-lanternas do torneio, entretanto, não deve enganar ninguém. Imaginar que, diante de adversários europeus no Catar, a defesa e o meio-campo da seleção brasileira terão as facilidades que tiveram no Mineirão é delírio digno de internação imediata. Continuo a achar que estamos bem atrás dos reais favoritos ao título da próxima Copa.
Mas se Tite tiver a coragem de lançar os garotos, juntamente com Neymar, quem sabe, algo minimamente parecido com o nosso futebol renasça por lá. O problema é o professor Adenor desencarnar dos "zumbis" de 2018.
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