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Rafael Reis

REPORTAGEM

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Mais sortuda? Esposa de galã da França perdoou traição que virou escândalo

Olivier Giroud, vice-artilheiro da Copa do Qatar-2022, e sua esposa, Jennifer - Divulgação
Olivier Giroud, vice-artilheiro da Copa do Qatar-2022, e sua esposa, Jennifer Imagem: Divulgação

17/12/2022 04h20

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Vice-artilheiro da Copa do Qatar-2022, com quatro gols, goleador máximo da história da seleção francesa (53 tentos) e a 90 minutos da oportunidade de se transformar em bicampeão mundial, Olivier Giroud é um profissional de sucesso.

O centroavante dos Bleus, que enfrentam amanhã a Argentina na decisão do torneio mais importante do planeta, é praticamente uma unanimidade também em outro quesito, a beleza. Não à toa, vive sendo requisitado por diferentes marcas para fazer campanhas publicitárias como modelo.

Por isso, não é raro ver nas redes sociais alguém falando que a esposa do atacante galã do Milan e da seleção finalista do Mundial qatari (sim, ele é casado há mais uma década) é uma mulher de sorte.

Mas Jennifer Giroud só continua casada com o marido porque resolveu perdoar uma traição que se tornou pública e que foi explorada exaustivamente pela imprensa especializada em fofocas dos tabloides ingleses.

O escândalo estourou no primeiro semestre de 2014, poucos meses antes da abertura da Copa do Brasil, a primeira da carreira do centroavante, quando ele era jogador do Arsenal.

Na época, o jornal britânico "The Sun" publicou uma reportagem afirmando que Giroud visitou a modelo norte-americana Celia Kay em um quarto de hotel na madrugada anterior a uma partida contra o Crystal Palace, o que é considerado uma infração ao código de conduta pré-jogo do clube inglês.

Inicialmente, o francês negou a acusação e disse que a matéria era mentirosa. Só que, dias depois, fotos dele de cueca na porta da suíte onde a modelo estava hospedada foram divulgadas, o que derrubou sua alegação de que era vítima de fake news.

Giroud, então, mudou de posição sobre caso e publicou em seu perfil no Twitter uma mensagem admitindo o relacionamento extraconjugal e pedindo desculpas a todas as pessoas prejudicadas pelo episódio.

"Eu me desculpo com minha esposa, minha família, amigos, técnico e colegas de Arsenal, além dos fãs do clube. Agora, eu tenho que lutar pela minha família e meu clube para obter o perdão deles. Nada mais importa no momento", escreveu.

O artilheiro foi multado pelo Arsenal e obteve o perdão da companheira, que nunca se manifestou publicamente sobre o caso. Parceira de Giroud desde que os tempos em que jogava na liga francesa (no Montpellier, mais precisamente), Jennifer está casada desde 2011 e tem quatro filhos desse relacionamento.

Esta é a terceira Copa da carreira do hoje jogador do Milan. Em 2018, quando conquistou seu primeiro título mundial, o camisa 9 foi titular e peça importante no funcionamento do ataque da seleção de Didier Deschamps, mas não marcou sequer um golzinho.

Desta vez, a situação é bem diferente. Originalmente reserva da equipe europeia, Giroud ganhou a titularidade por causa da lesão do craque Karim Benzema, atual vencedor da Bola de Ouro destinada ao melhor jogador do planeta, e já marcou quatro vezes.

Apenas Kylian Mbappé, seu companheiro de ataque na França, e Lionel Messi, o camisa 10 do adversário na final do Qatar-2022, marcaram mais gols (cinco) e estão à sua frente na disputa pela artilharia do torneio.

O Mundial terá amanhã uma nova seleção tricampeã. A partir das 12h (de Brasília), a Argentina, vencedora em 1978 e 1986, e a França, ganhadora das edições de 1998 e 2018, duelam em Lusail pelo posto de melhor equipe nacional do planeta.

A Copa do Qatar é a primeira disputada no Oriente Médio e teve a participação de sete das oito seleções que já levantaram a taça. Pela segunda edição consecutiva, a tetracampeã Itália não conseguiu a classificação e foi baixa.

O torneio está sendo jogado no fim do ano, e não no seu período habitual (meses de junho e julho), por causa do calor que faz no país sede durante o auge do verão no Hemisfério Norte.

Essa é a última edição da competição da Fifa com o formato que vem sendo utilizado há 24 anos, desde a França-1998. A partir do Mundial seguinte, organizado por Estados Unidos, Canadá e México, serão 48 participantes na disputa pelo título.