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Perrone: Creditar derrota no Ceará a desgaste é minimizar erros corintianos
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Após a derrota por 3 a 1 para o Ceará, no último sábado (16), Filipe Almeida, assistente de Vítor Pereira, apontou o desgaste como principal problema do Corinthians durante a partida.
Para este colunista, a análise do substituto de VP, que estava suspenso, é simplista e minimiza falhas graves apresentadas pelo Alvinegro em Fortaleza.
"Tirando os primeiros dez minutos, a equipe não conseguiu. Tentou, lutou, mas não conseguiu. Muito desgaste, infelizmente não nos permitiu brigar pelos três pontos como pretendíamos", disse Almeida.
Depois de abrir o placar no início do jogo, com um golaço de Róger Guedes, a equipe paulista tomou dois gols em lances nos quais Bruno Pacheco e Vina tiveram liberdade para finalizar.
Foram falhas graves de marcação. Isso aos 27 minutos e aos 32 minutos do primeiro tempo.
Pela tese de Almeida, com menos de 30 minutos de jogo, o Corinthians já estava sentindo desgaste físico e mental a ponto de repetir um erro básico em curto intervalo de tempo.
Apesar de o calendário ser duro, não é normal um time sentir ainda no primeiro tempo um cansaço capaz de justificar a desorganização defensiva e os erros individuais do Timão.
Na segunda vez em em que o Ceará balançou as redes, há uma série de falhas. Gil corta mal o primeiro lance de cabeça. Na sequência, Bruno Méndez dá liberdade para Mendoza conduzir a bola, antes de Vina recebê-la livre de marcação e arrematar com Donelli um pouco adiantado, na minha opinião.
É difícil aceitar que tais erros tenham sido cometidos por cansaço físico ou mental com cerca de meia hora de jogo.
Se o argumento do desgaste prevalecer internamente, provavelmente, não haverá trabalho para corrigir os erros individuais e coletivos apresentados pelo sistema defensivo corintiano em Fortaleza.
Concordo que na etapa final o Alvinegro parecia pregado em campo. As trocas, que deveriam dar frescor ao time não surtiram efeito, e o Ceará, em noite de grande atuação, mandou no jogo.
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