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Mauro Cezar: Cuca e Renato Gaúcho deixaram mais claro que Jesus tem razão
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Contra o Palmeiras o placar do Mineirão mostrava o resultado: 1 a 1, o bastante para que o time paulista avançasse à final da Copa Libertadores. Com o Atlético precisando desesperadamente de um gol, o técnico Cuca colocou Réver em campo. O zagueiro de 1,92 metro entrou como centroavante. Um fiasco, ele mal pegou na bola e nada aconteceu.
Precisando de um gol para derrotar o Cuiabá, o Flamengo corria contra o relógio. Já sem Gabigol, substituído, Renato Gaúcho olha para o banco de reservas e tem a "brilhante" ideia de repetir o que seu colega de Belo Horizonte fizera semanas antes: Gustavo Henrique, 1,96 metro de estatura, como comandante de ataque. Não deu certo, claro.
Esses dois momentos resumem bem o que são os treinadores brasileiros no geral. Mesmo com ótimos elencos, muito superiores à maioria dos adversários, eles não conseguem fazer a diferença. E, pelo jeito, no dia a dia não conseguem criar soluções utilizando o material humano disponível. Os zagueiros como centroavantes simbolizam isso. Muito aleatório.
E o mais interessante é que Renato mandou essa dias depois de enorme repercussão das declarações recentes de Jorge Jesus. O português disse que os jogadores brasileiros não conheciam tão bem o jogo sem bola. "Isso começou a mudar depois da nossa passagem pelo Brasil", afirmou, para revolta de muitos, na imprensa brasileira, inclusive.
Sim, o ex-técnico do campeão brasileiro é um homem vaidoso, tem uma autoestima imensa, mas os homens que hoje comandam os melhores elencos do país deixam claro que profissionalmente são muito, mas muito inferiores a ele. As pífias atuações de Atlético Mineiro e Flamengo no domingo reforçaram, e muito, essa conclusão. Um time foi pífio, o outro patético.
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